O SindSaúde tem recebido a denúncia de diversos servidores e usuários das unidades da rede pública de saúde do Distrito Federal, relatando a falta de medicamentos, insumos, reagentes, equipamentos de proteção individual, papel higiênico, entre outros. O sindicato já entrou em contato com o gabinete do secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, e cobrou explicações sobre esta falta de materiais indispensáveis para a Saúde.
Por meio de um ofício, o SindSaúde informa as denúncias de falta de insumos de modo geral, cobrando resolução do problema. O documento também solicitou uma reunião, em caráter de urgência, com o secretário de Saúde, Manoel Pafiadache, que ocorrerá na tarde de amanhã, sexta-feira (23) na sede da Pasta.
“Na Saúde é inadmissível que falte os materiais necessários para que os servidores possam atender à população. Nosso trabalho é tratar, curar e salvar vidas, mas para que isso aconteça, é preciso de todos os recursos para bem executar nossa missão”, destaca Marli.
Em um dos relatos que chegou até o sindicato, diz que no Hospital Regional do Gama (HRG) há falta de reagentes para exames em pacientes, e que a orientação das chefias é de que sejam realizados exames apenas em pacientes graves, forma encontrada para economizar materiais. Além disso, segundo denúncia, há falta de recursos básicos, como papel higiênico, EPI’s, medicamentos e até de álcool para higienização das mãos, necessário ao longo da pandemia.
“A pandemia não acabou, os servidores da Saúde do DF só poderão atender a população com qualidade se tiver a disponibilidade de materiais e equipamentos eficazes e em pleno funcionamento”, pondera Marli.
De acordo com Marli Rodrigues, o secretário Pafiadache será convidado pelo sindicato a visitar as unidades de saúde do DF e conferir a real situação do atendimento e da falta ou escassez de materiais e medicamentos em geral.
“Quero levá-lo ao fígado da SES, onde a Saúde acontece e o servidor se depara com a carência de recursos, reagentes, materiais e equipamentos. É preciso que ele saiba das demandas reprimidas e das dificuldades que a Pasta enfrenta. Os problemas são para serem enfrentados e resolvidos, afinal estamos falando de pessoas, as que atendem e as que são atendidas”, finaliza Marli.