A Secretaria de Saúde anunciou nesta sexta-feira (29) a criação do Comitê Operacional de Emergências (COE), para atuar no combate à varíola do macaco no Distrito Federal. O grupo deve se reunir já na próxima semana.
Com 16 casos confirmados e 40 sob investigação, a Secretaria de Saúde do DF confirmou a transmissão comunitária da varíola na Capital. Segundo a pasta, além das unidades básicas de saúde (UBSs), as UPAs estão prontas para receber pacientes com suspeita da doença.
Ainda de acordo com a pasta, os diagnósticos começam a ser realizados no Laboratório Central do DF (Lacen-DF) a partir da próxima segunda-feira (01), o que deve agilizar as análises em até uma semana. O laboratório será o primeiro do país, além do Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, a iniciar essa testagem.
Cuidados e orientações
O uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos são as principais formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. Além disso, é importante evitar o contato ou o consumo de animais silvestres, já que podem estar infectados.
Pacientes com suspeita da varíola dos macacos devem ser mantidos em áreas separadas, até receberem atendimento. Também é necessário que utilizem máscaras desde o momento em que forem identificados, na triagem. O material colhido do paciente será encaminhado para análise do Laboratório Central (Lacen).
Sintomas
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Os sintomas costumam surgir cerca de 5 a 21 dias após o contato com o vírus, e duram entre 14 a 21 dias. As erupções cutâneas costumam surgir primeiro no rosto e mucosa oral, espalhando-se depois para o resto do corpo e atingindo, principalmente, as extremidades, como a palma das mãos, e podendo também aparecer na região genital.