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quarta-feira, 15 maio, 2024

Investimento do GDF na saúde pública despenca em R$1,3 bilhão: um retrato da crise

O jornal Metrópoles apurou que a Secretaria de Saúde (SES-DF) destinou apenas o valor mínimo exigido por lei, negligenciando os graves problemas enfrentados pela rede pública

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Enquanto a crise na saúde pública de Brasília se agrava, um estudo revela que o Governo do Distrito Federal (GDF) deixou de investir mais de R$1 bilhão de recursos próprios no Sistema Único de Saúde (SUS) local entre 2022 e 2023.

O jornal Metrópoles apurou que a Secretaria de Saúde (SES-DF) destinou apenas o valor mínimo exigido por lei, negligenciando os graves problemas enfrentados pela rede pública. Enquanto isso, pacientes de todas as idades sofrem esperando por atendimento, e os servidores públicos da saúde enfrentam condições de trabalho precárias.

A análise dos dados revela uma queda significativa nos investimentos do GDF, contrastando com um aumento nos repasses federais para a capital. Enquanto o governo local reduziu seus investimentos em mais de 30%, a verba federal bruta saltou de R$4,4 bilhões para R$7,8 bilhões no mesmo período.

Diante dessa realidade, o cenário é de descaso com a saúde da população. O GDF perdeu a oportunidade de resolver problemas cruciais no SUS local, optando por destinar apenas o mínimo legalmente exigido. Se mantivesse os investimentos, o DF teria recursos para contratar profissionais de saúde, adquirir insumos e equipamentos essenciais e melhorar o atendimento à população, muita falta de gestão por parte da secretaria.

A falta de investimento também revela uma falha na priorização das necessidades da população. Hospitais sucateados, serviços precários e servidores esgotados demonstram que o mínimo legal não é suficiente para atender às demandas da comunidade.

Além disso, é necessário questionar a prioridade dada pelo governo a construções de novas unidades de saúde em detrimento da capacidade de funcionamento das já existentes. O planejamento da Secretaria de Saúde parece estar sendo desviado pela agenda política, deixando as reais necessidades da população em segundo plano.

Diante desse cenário, é urgente que o governo do DF reavalie suas prioridades e destine recursos adequados para garantir uma saúde pública de qualidade para todos os cidadãos de Brasília.

(Com informações do Metrópoles)

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