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sexta-feira, 3 maio, 2024

Vacina contra a Covid-19 derruba contágio entre imunizados para 0,01% em Israel

Estudo apontou que entre mais de 120 mil vacinados, apenas 20 foram infectados pelo novo coronavírus, todos com sintomas leves

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Dados preliminares de um sistema de saúde israelense apontaram que entre os já imunizados contra a Covid-19, que já receberam a segunda dose do imunizante, apenas 0,01% testaram positivo para o novo coronavírus e todos com sintomas leves. O grupo estudado foi vacinado com doses da vacina Pfizer.

O grupo estudado foi de 128.600 pessoasm destes, somente 20 foram tiveram resultado positivo para o novo coronavírus após uma semana de tomarem a segunda dose da vacina. O estudo foi realizado pela Maccabi Healthcare Services.

Na metodologia do estudo, o Maccabi não testou todos os pacientes após receberem a segunda dose. Em vez disso, eles testaram um número não especificado de pessoas que desenvolveram sintomas ou que foram expostas a alguém com Covid-19.

Os ensaios clínicos para a vacina da Pfizer/ BioNTech mostraram que ela é cerca de 95% eficaz.

Em comunicado para a imprensa foi dito que os dados são “preliminares”, mas que “os números são muito encorajadores”. Importante dizer, que dos 20 pacientes que testaram positivo, 10 têm doenças crônicas. Todos os pacientes apresentaram apenas sintomas leves, que são: dores de cabeça, tosse, fraqueza ou fadiga. Ninguém foi hospitalizado.

De uma população de pouco mais de 9 milhões de pessoas, Israel deu as primeiras doses da vacina para cerca de 2,5 milhões de pessoas e as segundas doses para cerca de 1 milhão de pessoas.

Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, estes estudos pelo mundo demonstram a importância da vacinação e a eficácia dos imunizantes. “Parte da sociedade que é negacionista e contra a vacinação, seguindo os passos de Bolsonaro, assim como ele, são culpadas pelo elevado número de mortos nesta pandemia. O presidente é contra a vacina, desrespeitou as normas de segurança e proteção durante a crise sanitária, não assistiu seu próprio povo que não conseguia leitos nos hospitais, fez piadas e chacotas com as vítimas, não há como as mãos de Bolsonaro não estarem manchadas de sangue das mais de 218 mil pessoas que perderam a vida para a Covid-19 no Brasil”, destaca.

“Este estudo sobre a vacinação em Israel é importante para mostrar que a imunização salva vidas e isso já pode ser comprovado cientificamente. A ignorância dos que torcem contra a vacina é destruidora e não contribui em nada no controle da pandemia. Atitudes individuais não cabem em um mundo coletivo. As vacinas são seguras, preservam a vida e precisam ser para todos”, finaliza Marli.

Fonte: CNN Brasil

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