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sexta-feira, 26 abril, 2024

Ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização participa nesta quinta-feira (8) da CPI da Covid-19

A servidora pediu para deixar o cargo e no dia 30 de junho foi publicado a exoneração da servidora no Diário Oficial da União

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 escuta nessa quinta-feira (8), a ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Francieli Fantinato. O pedido de requerimento foi feito pelo senador Otto Alencar (PSD-BA).

Acompanhe aqui ao vivo:

O senador aponta que a servidora editou nota técnica aos estados, recomendando a vacinação de gestantes que tinham recebido a primeira dose da AstraZeneca com qualquer vacina que estivesse disponível, sem nenhuma comprovação de segurança ou eficiência nas grávidas. Para Otto, esse procedimento teria provocado mortes no Brasil.

“O senhor pegou um grande pepino para resolver, e eu vejo que o senhor está com boa intenção. Não tenho dúvida da sua boa intenção, mas o que eu quero dizer é que, numa doença grave dessa, tudo o que você puder ler para editar normas técnicas é importante. Essas normas servem para os estados todos, que estão seguindo o que o senhor manda. A edição da norma é do Ministério da Saúde, ele é que coordena todas as ações. Isso é muito grave”, afirma Otto.

A ex-coordenadora, também foi alvo de quebra de sigilos telefônico e telemático por parte da comissão de inquérito.

Essa determinação partiu do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

O Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde é responsável por definir os calendários de vacinação considerando a situação epidemiológica, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e povos indígenas.

Para Alessandro, a vacinação em ritmo lento no Brasil teria sido responsável pelo grande número de mortes. “O que se pretende avaliar é a atuação da equipe técnica do ministério diante do avanço da pandemia, aumento de casos e baixa vacinação. Além disso, diante da possível existência de um grupo paralelo ao Ministério da Saúde que realizou aconselhamento ao presidente da República”, destaca o senador.

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