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sexta-feira, 3 maio, 2024

Empresário que denunciou corrupção na compra de vacina participa nesta quinta-feira (1º) da CPI da Covid-19

O pedido de requerimento foi feito pelos senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE)

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 desta quinta-feira (1º), a partir das 9h30, recebe o empresário Luiz Paulo Dominguetti. De acordo com denúncia feita para a Folha de S. Paulo por Dominguetti e por Davati Medical Supply, será investigado o pedido de propina de US$ 1 por dose, em troca de assinar contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o Ministério da Saúde.

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De acordo com a denúncia, a propina teria sido exigida pelo ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, exonerado nesta quarta. A compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca pelo ministério geraria um montante ilícito de R$ 2 bilhões.

Inicialmente, a audiência para ouvir Dominguetti aconteceria na sexta-feira (2). Contudo, na noite de quarta-feira (30), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), anunciou nas redes sociais que o depoimento seria antecipado para hoje (1º).

Nesta quinta-feira (30) foram aprovados requerimentos de informação ao Ministério da Saúde ligadas à empresa Davati Medical Supply, assim como da própria empresa. O Contrato feito pelo Ministério da Saúde para aquisição da vacina indiana Covaxin, também será investigado pela CPI, após denuncias feitas no depoimento dos irmãos Luis Miranda e Luis Ricardo Miranda.

O pedido de requerimento foi feito pelos senadores do colegiado, Renan Calheiros (MDB-AL), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Humberto Costa (PT-PE). Para Renan, “o depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira a esta CPI é imperioso e imprescindível para o desenrolar da fase instrutória e, obviamente, para o futuro deslinde das investigações”, aponta.

Os senadores afirmam que não há nada mais urgente no Brasil, neste momento, que as informações sobre distribuições de propina. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) destaca que, “esperamos que a oposição abandone a hipocrisia de insistir por negociações imediatas e urgentes a pretexto de estarem preocupados em salvar vidas”.

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