A Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da pandemia decidiu convocar nesta quinta-feira (29), em sua segunda reunião, o ministro da Saúde, Marcelo Quiroga e os outros três ex-ministros da pasta: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello.
Também foi convocado o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. Todos estão condicionados à testemunha, para que os depoentes não façam uso dos direitos de permanecer em silêncio durante a comissão.
O depoimento de Pazuello será feito na quarta-feira (5), o ex-ministro ficou cerca de 10 meses no mandato. Na próxima terça-feira (4), serão ouvidos Mandetta e Teich. Na quinta (6), participarão da reunião Queiroga e Antônio Barros.
Recentes tentativas de travar o trabalho do colegiado tem afetado o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL). “Evidente que esta é uma comissão democrática, regimental e plural. Estamos diante de uma evidente obstrução. Essa CPI era para ter sido instalada em fevereiro, tivemos que conquistar a instalação no Supremo Tribunal Federal”, afirmou o relator.
Ao total, cerca de 280 requerimentos já foram apresentados, eles convocam ministros do governo como: Paulo Guedes (Economia), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União). Também estão na lista ex-ministros, Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, e Fabio Wajngarten, ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Para o presidente da República, há um requerimento solicitando informações sobre o deslocamento de Bolsonaro (sem partido) pelo comércio de Brasília e entorno do Distrito Federal desde março do ano passado. Além disso, foi solicitada uma planilha com listagem de todas as autoridades envolvidas nas movimentações.
