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sexta-feira, 3 maio, 2024

Em ‘Dia D’, DF bate meta e vacina 180 mil contra gripe neste sábado

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Expectativa era imunizar 160 mil; Hran teve tenda com ‘drive-thru’ de doses.
Desde o dia 18, foram aplicadas 385,1 mil vacinas em 63% do público-alvo.

Mais de 180 mil moradores do Distrito Federal receberam vacinas contra os tipos mais comuns de gripe ao longo deste sábado (30), nomeado “Dia D” de combate à doença em todo o país. O número é 64,4% maior que a expectativa inicial da Secretaria de Saúde, que era de 110 mil pacientes. Mesmo assim, a pasta diz que não houve falta de vacina em nenhum posto.

 No acumulado desde o dia 18 de abril, a imunização já foi aplicada em 385.183 pessoas, número que corresponde a 63% do público alvo da rede pública. A campanha termina em 20 de maio e busca reforçar a imunidade de 609 mil moradores da capital.

Podem se vacinar crianças, gestantes, mães há menos de 45 dias, profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e pacientes com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Neste sábado, o governo disponibilizou um serviço de “drive thru” no Hospital Regional da Asa Norte (Hran) para que pacientes com dificuldade de locomoção pudessem se imunizar sem sair do carro. A vacina protege contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B (caso mais agudo da doença).

“A partir deste sábado todas as pessoas que fazem parte do público-alvo poderão ser vacinadas. Já recebemos do Ministério da Saúde 70% das doses e temos um estoque suficiente para atender todos os grupos de risco, até recebermos todo o quantitativo”, afirmou a diretora da Vigilância Epidemiológica do DF, Cristina Segatto, nesta sexta (29).

Cronograma
A imunização para todos os pacientes indicados deveria começar apenas neste sábado, mas foi antecipada para alguns grupos. No último dia 18, crianças de seis meses a 5 anos, gestantes, mães há menos de 45 dias e profissionais da saúde puderam recorrer à vacina.

 Na última segunda (25), passaram a receber a imunização idosos e pacientes com doenças crônicas. As antecipações foram possíveis após recebimento de doses do Ministério da Saúde.

Quando o governo divulgou a mudança da data, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Tiago Coelho, afirmou que a medida havia sido tomada “pelo caráter atípico de virulência e letalidade do H1N1 que temos percebido nas últimas semanas epidemiológicas no Brasil e no DF”.

Na ocasião, a pasta alegou ter usado critério técnico para fazer a alteração e disse que a antecipação se devia ao estado de alerta em que o DF se encontrava em relação à doença, por três pessoas terem morrido desde o começo do ano até a data. Nesta sexta (29), o GDF divulgou boletim mostrando que foram 65 casos e cinco mortes deste janeiro.

A prevenção da doença é feita com hábitos de higiene, como proteger a boca ao tossir ou espirrar e sempre lavar as mãos. Os sintomas do H1N1 são semelhantes aos da gripe normal: febre, tosse seca e cansaço. O doente pode ainda ter infecção no sistema respiratório.

‘Ano atípico’
O DF confirmou 65 casos de pacientes infectados pelo vírus H1N1 desde o início do ano até 24 de abril, informou a Secretaria de Saúde nesta sexta-feira (29). São quatro a mais em comparação aos números divulgados na última sexta-feira (22).

Desses casos, 55 se apresentaram de forma mais grave (84,6%) – havendo necessidade de internação do indivíduo. Ao todo, foram 221 notificações.

A secretaria qualificou este ano como “atípico”. O motivo é o início precoce de notificações e o fato de que no ano passado não foi registrado nenhum caso.

Cinco pessoas morreram por complicações da doença. Quatro eram mulheres, sendo uma idosa e três adultas entre 30 e 49 anos. A outra morte foi de um homem de 18 anos. A secretaria ainda investiga a morte de mais uma pessoa.

Dos 55 casos graves, oito ocorreram em menores de 5 anos de idade. Segundo a secretaria, 12 mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus – sete delas tendo apresentado a forma mais grave da doença.

A região com maior número de casos foi Ceilândia, com nove ocorrências (13,8%). Na Asa Norte, foram oito casos (12,3%). Em Taguatinga e Sobradinho I e II, foram quatro (6,1% cada).

Fonte: G1

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