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sexta-feira, 26 abril, 2024

Rollemberg quer pagar reajustes de servidores a partir de maio de 2016

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Proposta não agradou aos sindicatos, que ameaçam greve geral a partir da próxima semana

Os sindicalistas não saíram muito satisfeitos da reunião com o governador Rodrigo Rollemberg (PSB),  realizada na manhã desta quinta-feira (1/10). O socialista propôs iniciar os pagamentos dos reajustes de 32 categorias em maio de 2016, mas não discutiu o retroativo. As categorias esperavam os aumentos para o 5 dia útil de outubro.

Rollemberg também propôs  começar a pagar as licenças-prêmio em dezembro.  “Vamos apresentar a proposta à categoria, mas não dá pra defendê-la. Não foi nada animador, lamentou a diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), Rosilene Corrêa.

O presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho, saiu antes da reunião acabar. “Não tem mais nada pra acrescentar.  Ele não disse se vai pagar os aumentos de forma retroativa, a proposta foi péssima”, afirmou.

De acordo com secretário de Relações Institucionais,  Marcos Dantas, os 13 salários dos aniversariantes de setembro serão pagos até 15 de outubro. Dantas afirmou ainda que todas as promessas estão condicionadas à aprovação dos projetos encaminhados à câmara legislativa para aumento de receita.

Pedro Meneguetti, secretário de Fazenda, disse que o impacto dos reajustes nas contas do governo é de R$ 115 milhões por mês. “Temos que analisar as contas. Ainda não há previsão para pagamento de retroativo”, disse.

Todos os dirigentes dos 19 sindicatos que estiveram no Buriti vão se reunir nesta sexta (2/10), 16h,  para debater as propostas. Na terça-feira (6/10), eles voltam a conversar com o governador. Para este dia, o SindSaude pretende apresentar uma contraproposta ao governador.  “A reunião não foi totalmente produtiva, mas as negociações estão abertas. Da forma como está, haverá greve geral”, disse a presidente da entidade, Marli Rodrigues. Ela completou ainda que é preciso ficar bom para os dois lados. “O governo não pode pensar só nele. É preciso reconhecer a retroatividade, pois temos uma inflação galopante. Vamos negociar”.

As categorias têm indicativo de greve geral, por tempo indeterminado, para o dia 8 de outubro caso não haja acordo para pagar os reajustes.

Fonte: Metrópoles

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