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quarta-feira, 8 maio, 2024

OAB cobra “espírito público” e pede a secretário de Saúde que agilize compra de fitas medidoras de glicose

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Estoques estão zerados e SindSaúde denuncia a situação de caos desde março

O Governo do DF prova, diariamente, sua inoperância e descaso com a Saúde da população. O SindSaúde vem denunciando que, desde março de 2018, falta a fita medidora de glicose na rede pública. Em abril, um pai afirmou que esperava há mais de 30 dias pelas fitas que usa no tratamento da filha, uma menor de 11 anos. Clique aqui e relembre o caso.

Depois de tanto pedido de socorro da população e denúncias de servidores, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional DF, entrou em ação para cobrar que o secretário de Saúde, senhor Humberto Lucena, agilize a compra das fitas medidoras.

Em ofício entregue nesta segunda-feira (18), o presidente da OAB, Juliano Costa Couto, “roga” para que seja feita uma contratação emergencial ou adesão à ata de registro de preços de outros órgãos. O presidente diz ainda que espera contar com o “elevado espírito público” do secretário de saúde.

“Considerando que uma pessoa com diabetes mede a glicose entre 3 e 5 vezes por dia, bem como, que sem esse dado, o paciente fica sujeito a crises de hipoglicemía e hiperglicemia. esta entidade vem à presença de V. Exa. requerer os préstimos de agilizar a reposição dos estuques de fitas nos hospitais públicos do Distrito Federal”, diz a nota.

Clique aqui e leia o Ofício completo da OAB

O material é cedido pelo governo nas unidades de saúde e cada caixa custa cerca de R$ 110 nas farmácias particulares, valor que muitos pacientes não podem pagar.

Em 10 de maio, a Secretaria de Saúde informou que o processo de compra das fitas glicêmicas encontrava-se em fase de apresentação de propostas pelas empresas, sem apontar nenhuma previsão. A situação continua em abandono até hoje.

Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, é mais um pedido de socorreo que não deve ser atendido.

“O secretário de Saúde age da mesma forma que seu comandante, o governador Rollemberg. Ambos não cumprem leis, não se preocupam com o povo e, infelizmente, não devem atender a mais esse pedido de socorro, que hoje parte da OAB. É até difícil acreditar que a Ordem dos Advogados do Brasil precisa “rogar” para que um gestor de saúde da capital do País cumpra apenas o seu papel. Que compre as fitas medidoras, que têm um custo tão baixo diante de tudo que o governo gasta. É lamentável esse governo. Estamos em contagem regressiva para seu fim”, afirma Marli.

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