Na manhã deste domingo (24), chegaram ao Distrito Federal 41,5 mil doses da vacina AstraZeneca, que foram elaborados em parceria com a Fundação Fiocruz. Os imunizantes foram acondicionados nas câmaras da Rede de Frio da Secretaria de Saúde do DF, na temperatura orientada pelo fabricante que é de 2º a 8ºC.
A comissão da SES formada para trabalhar a logística da vacinação no DF vai se reunir nesta segunda-feira (25) para decidir como será feita a distribuição das novas doses. “Precisamos traçar os procedimentos de como fazer para que não haja confusão. Esse é o primeiro lote da AstraZeneca, que possui um processo diferenciado da Coronavac”, explica a chefe da Rede de Frio do DF, Tereza Luiza Pereira.
Diferente das vacinas da Coronavac, este lote da AstraZeneca veio em frascos com dez doses cada e possui um intervalo maior para aplicar a segunda dose, de acordo com a chefe da Rede de Frio, isso permitirá esperar a chegada de um próximo lote do imunizante para aplicar a segunda dose.
Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, a chegada de mais um lote de vacinas para o DF, “mostra que estamos entrando num processo contínuo de vacinação, que está apenas começando”. “Precisamos ter paciência e tranquilidade nesse momento para que tudo ocorra da melhor maneira possível e com segurança”, afirma.
Vacinação no DF
Até domingo (24), o DF já aplicou cerca de 16 mil vacinas no público prioritário: profissionais de saúde (UTIs e internação), idosos e deficientes institucionalizados e indígenas. Segundo a Saúde, a proposta é seguir no atendimento a essa parcela da população. “Essa semana, com os profissionais treinados, vamos ganhar um ritmo melhor no processo de vacinação”, prevê Tereza Luiza.
O subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, afirma que o governo está focado em concluir o primeiro grupo prioritário até a próxima sexta-feira (29). “Com a chegada da AstraZeneca, que poderemos usar a totalidade como primeira dose, vamos conseguir completar o primeiro grupo com atendimento de todos os profissionais da rede pública e ainda os que estiverem atuando em hospitais privados”, avalia.