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quarta-feira, 15 maio, 2024

DF tem aumento de 22,5% nos casos de dengue em 2020

Até outubro deste ano, 44 pessoas morreram vítimas da doença causada pelo aedes aegypti

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O Distrito Federal registrou 45.808 casos prováveis de dengue entre dezembro de 2019 e 24 outubro de 2020. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do DF, divulgado na última semana.

O levantamento revela aumento de 22,5% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, quando se registrou 37.380 casos. 

Por outro lado, o número de óbitos pela doença diminuiu em relação ano anterior. Enquanto em 2019 53 pessoas morreram, este ano, o número é de 44 mortes pela doença, queda de 17%.

Ceilândia é a região com mais casos de dengue registrados, com 5.161 ocorrências. Em seguida, está a região do Gama, com 4,7 mil casos, e Santa Maria, com 3.772. 

Veja o quadro com os detalhes dos casos em todas as regiões do DF

Óbitos

De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2020 foram registradas dez mortes no Gama; quatro em Ceilândia e em Planaltina, três em Samambaia e em Vicente Pires. Sobradinho, Guará, Sobradinho II, Lago Sul, Recanto da Emas, Taguatinga e Santa Maria registraram duas mortes em cada. No Riacho Fundo II, no Paranoá, na Fercal, em Águas Claras, no Sudoeste/Octogonal e no Plano Piloto houve uma morte em cada região administrativa este ano.

Índice de manifestação do aedes aegypti

A Secretaria de Saúde faz ações, durante todo o ano, para reduzir a proliferação do mosquito Aedes aegypti em todo o Distrito Federal.

Diversas medidas são tomadas pelos agentes de vigilância ambiental, como vigilância constante, controle larvário, parte educacional, controle da população de mosquitos, assistência aos casos prováveis, encaminhamento de diagnósticos laboratoriais, tratamento do paciente e recuperação do imóvel contaminado.

Com a Covid-19, o ano foi atípico. Parte das ações em campo foram interrompidas e as visitas domiciliares acabaram ficando prejudicadas.

“Atualmente, estamos subdividindo as equipes e colocando em campo para descobrir o índice de manifestação dos mosquitos”, explica o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.

A amostragem é denominada de Liraa. São selecionadas as casas das quadras do Distrito Federal para receberem uma vistoria completa, na identificação dos locais onde há mais focos do mosquito, como caixa d’água, vasilha de planta, balde.

“A partir do resultado dessa amostragem criaremos ações de levantamento e de planejamento estratégico para o combate da dengue, como campanhas educativas, aplicação de UBV pesado (fumacê), colocação de armadilhas e intensificação das inspeções”, destaca Valero.

O DF conta com uma coordenação entre diversos órgãos do GDF para o combate ao aedes. A Sala Distrital Permanente de Coordenação e Controle das Ações de Enfrentamento às Doenças Transmitidas pelo Aedes (SDCC) foi formada para estruturar as atividades integradas a curto e longo prazo.

Com informações do Correio Braziliense e da Agência Saúde DF

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