Em matéria do jornal Metrópoles, dados da Secretaria de Economia do Distrito Federal, demonstram que 2.471 profissionais de saúde do DF tiveram que se afastar de suas atividades para se tratar, por estarem infectados pelo novo coronavírus. Os trabalhadores da área da saúde são os mais vulneráveis ao vírus, por estarem em contato direto na missão de salvar vidas. Este absenteísmo gerou um gasto de mais de R$ 10,4 milhões aos cofres públicos.
Segundo a reportagem, os cargos que apresentaram maior quantidade de licenças foram das carreiras de assistência à saúde pública (59,85%), médico (16,75%) e enfermeiro (13,27%).
As regiões de saúde mais afetadas foram a Sudoeste, que engloba Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Recanto das Emas e Samambaia, com 24,52%; e a Superintendência da Região de Saúde Oeste, onde estão Ceilândia e Brazlândia, com 18,82% dos registros.
O absenteísmo-doença é calculado pelo valor do dia de trabalho de cada servidor afastado multiplicado pela quantidade de dias que este se ausentou para tratamento da própria saúde.
Março: 24 licenças, com custo de R$ 144.930,41
Abril: 235 licenças, com custo de R$ 1.535.056,48
Maio: 560 licenças, com custo de R$ 2.611.739,04
Junho: 1.652 licenças, com custo de R$ 6.170.987,22
Total de licenças: R$ 2.471
Custo: R$ 10.462.713,15
Profissionais de Saúde e o novo coronavírus
Segundo o Ministério da Saúde, 243.342 trabalhadores da área da saúde já foram infectados pelo novo coronavírus no Brasil, destes, 202 foram a óbito por covid-19, além de 13 casos em investigação e 35 não especificados. As profissões de saúde com maiores registros dentre os casos confirmados para COVID-19 foram técnicos/auxiliares de enfermagem (83.648), seguido dos enfermeiros (35.463), médicos (26.087), agentes comunitários de saúde (11.873) e recepcionistas de unidades de saúde (10.523). (Boletim Epidemiológico Especial (BEE), edição nº 32, apresenta a análise referente à Semana Epidemiológica 3 (02 a 08/08) de 2020.
Segundo a Secretaria de Saúde do DF, no boletim epidemiológico, edição nº 163, do dia 12 de agosto, 4.608 profissionais de saúde foram infectados pelo o novo coronavírus e 16 óbitos confirmados por COVID-19, incluindo trabalhadores da rede particular e pública de saúde.
• Com informações do Portal Metrópoles