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quinta-feira, 16 maio, 2024

Teto de gastos e agenda pós-pandemia são discutidos por Alcolumbre, Maia e Bolsonaro

Presidentes do Senado, Câmara e da República se encontraram no Palácio da Alvorada nesta quarta-feira

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e da República, Jair Bolsonaro, se reuniram na última quarta-feira (12) para “nivelar as informações” entre Legislativo e Executivo sobre as agendas política e econômica dos dois poderes.

Entre os temas discutidos no encontro, o teto de gastos e as ações pós-pandemia.

“Nós temos uma emenda constitucional que foi construída a várias mãos no Parlamento brasileiro limitando os gastos públicos”, lembrou o presidente do Senado, acrescentando que “a reunião representa a oportunidade de nivelarmos as informações e de construirmos uma nova agenda na retomada pós-pandemia, com responsabilidade fiscal, mas também com responsabilidade social”.

Davi também disse que “nós precisamos formar o convencimento na sociedade brasileira sobre a agenda da reforma administrativa e do pacto federativo”.

Intervenção positiva

Segundo o presidente do Senado, a sociedade brasileira percebe que há uma “interação positiva do Parlamento com o Poder Executivo, e que as agendas do governo têm sido tratadas com muita responsabilidade”.

“O Parlamento cumpre a sua obrigação; nunca faltou ao governo e nunca faltará”, completou.

Projetos econômicos

O encontro aconteceu após o presidente Jair Bolsonaro convidar os presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF) para uma reunião no Palácio da Alvorada ao final da tarde desta quarta-feira, a fim de discutir os projetos da área econômica que o governo considera mais importantes. O presidente do STF não participou da reunião.

No início desta semana, dois integrantes da equipe econômica entregaram seus pedidos de exoneração: Salim Mattar, que era secretário especial de Desestatização e Privatização, e Paulo Uebel, que era secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.

Houve uma movimentação do ministro da Economia, Paulo Guedes, para sinalizar a continuidade dos projetos de reformas econômicas, ressaltando que não se pode ultrapassar o teto de gastos.

Jair Bolsonaro afirmou, após o encontro desta quarta-feira, que o país retomou o crescimento e buscará realizar algumas reformas mesmo em ano eleitoral.

“Lamentamos a falta do chefe do Supremo, que não pôde vir. Em que pese o problema da pandemia, o Brasil está indo bem e a economia está reagindo. Nós resolvemos direcionar as nossas forças para aquilo que todos nós defendemos: queremos o progresso, o desenvolvimento e o bem-estar do nosso povo. Nós respeitamos o teto dos gastos. Assuntos variados como privatizações e reforma administrativa foram tratados. Nós nos empenharemos mesmo num ano eleitoral para buscar soluções”, disse ele.

Continuidade nas reformas econômicas

Por sua vez, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, enfatizou sua disposição em apoiar a continuidade da pauta de reformas econômicas e a manutenção do teto de gastos.

“Reafirmamos nosso compromisso com o teto de gastos, com a boa qualidade do gasto público. Dentro dessa realidade, temos ainda muito a fazer. A regulamentação de gatilhos, de propostas que existem hoje na Câmara e no Senado, vão nos dar as condições de administrar melhor o Orçamento [da União]”, declarou.

Rodrigo Maia também defendeu a necessidade de uma reforma tributária, que está sendo discutida com o Senado e o governo, assim como uma reforma administrativa, que deverá ser enviada pela Presidência da República.

Fonte: Agência Senado

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