A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 volta a acontecer nesta terça-feira (06), a partir das 9h, para receber o depoimento da servidora do Ministério da Saúde Regina Célia Silva Oliveira, que autorizou o contrato para compra da vacina indiana Covaxin. A fatura de pagamento referente ao contrato de aquisição do imunizante teria indícios de irregularidades.
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No depoimento de Luis Ricardo Miranda, que é chefe da divisão de importação no Departamento de Logística do Ministério da Saúde, no dia 25, Regina foi citada pela primeira vez. De acordo com Luis, havia muita pressão para liberar a aquisição da Covaxin, mesmo com erros verificados na ordem de pagamento.
Ainda no depoimento dos irmãos, Regina era quem comandava o contrato com a Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina. O numero de doses combinado não estava de acordo com o pagamento da fatura. Segundo Luis, as irregularidades foram sanadas, mas a fatura permaneceu em nome da empresa intermediaria – a Madison Biotech, baseada em Singapura.
Miranda ainda ressaltou que levou o caso para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que demonstrou conhecimento sobre a Covaxin, afirmando que o responsável era o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.
Os pedidos de requerimento para convocação foi feito pelos senadores senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Para Costa, o depoimento de Regina é, “fundamental para esclarecer as suspeitas de corrupção”, sobre o caso da Covaxin.