O Conselho Regional de Administração do Distrito Federal, realizou nesta terça-feira (23) na Câmara Legislativa do DF, a sessão especial em comemoração ao lançamento da Comissão da Mulher Administradora, proposta pela Deputada Júlia Lucy (Novo). A sessão contou com a presença do presidente administrador do Conselho Regional de Administração, Jairo Brandizzi, da diretora administradora do conselho, Mônica Cova Gama. A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, foi convidada pelo CRA-DF para participar da solenidade.
A Comissão tem como objetivo desenvolver atividades de interesse da mulher Administradora e aumentar a presença feminina em posições de gestão e liderança em diversas organizações, desde sua inserção e atuação no ambiente empresarial, como também na sociedade.
Para a deputada Júlia Lucy, a participação feminina na política ainda é muito pequena e por isso, é necessário enaltecer iniciativas como a Comissão feminina lançada pelo CRA-DF. “Essa baixa representatividade das mulheres na política brasileira é resultado de toda uma construção social, essa dificuldade de mulheres na política é só um espelho da dificuldade de termos mulheres em situações de liderança em outros âmbitos também”, destacou Lucy.
A diretora administradora do CRA-DF, Mônica Cova Gama, ressaltou que este evento sublinha a busca por uma sociedade mais justa que compreende o valor da participação feminina em situação de liderança e gestão. “As mulheres tem que acreditar em mulheres. Eu sempre falo que 52% do Brasil é constituído de mulheres, nós somos em maioria, e o restante? O restante são nossos filhos”, ressaltou e completou, “nosso compromisso aqui é dar voz às mulheres”.
Empoderar as mulheres na sociedade foi o tema da fala da presidente Marli Rodrigues.
“Nós precisamos trabalhar o empoderamento das mulheres, porque só através do empoderamento é que o respeito às mulheres vai chegar obrigatoriamente, e trabalhar o empoderamento, é permitir, é exigir que as mulheres estejam presentes em todos os lugares que puder e principalmente onde nós não somos aceitas, porque nós somos mulheres, e mulher tem que estar onde ela quiser”, ponderou. “É necessário que tenham mulheres na política, é necessário que tenham mulheres na administração, é necessário mulheres no Executivo, no judiciário, nós precisamos ocupar o espaço que sempre foi nosso”, finalizou.
