20.5 C
Brasília

Horário de atendimento ao público
Segunda à Quinta das 08h00 às 17h00

DF registra novos 145 casos de caxumba

Saiba Mais

SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Desde janeiro, já são 1.181 ocorrências: 1.158 residentes locais e 32 de outras unidades federativas

A Secretaria de Saúde registrou mais 145 casos de caxumba em moradores do Distrito Federal entre os dias 17 e 23 de julho. Os dados estão no Boletim Epidemiológico nº 6, divulgado nesta terça-feira (2/8) pela pasta. De acordo com o documento, os casos somam, desde janeiro, 1.181, com ocorrências em 1.158 residentes locais e 32 de outras unidades federativas, que deram entrada na rede pública brasiliense.

Os homens representam a maioria dos afetados (697). Os adultos, pessoas de 20 a 49 anos, também são os que mais contraíram a doença — 534 casos. Entre as regiões administrativas mais atingidas destacam-se Ceilândia (228), Taguatinga (139) e São Sebastião (113).

As maiores incidências a cada 100 mil habitantes permanecem no Setor de Indústria e Abastecimento (907,1), no Varjão (346,5) e em São Sebastião (119). Os casos no SIA podem estar relacionados às ocorrências no Centro de Progressão de Pena, aliado ao fato de ser a região administrativa com a menor população no DF.

Até 23 de julho, foram notificados 42 surtos isolados de caxumba no DF, distribuídos em trezes regiões: Plano Piloto (Asa Sul), Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Riacho Fundo I e Taguatinga. Vinte e quatro ocorreram em escolas, onze em residências, um em complexos penitenciários e seis em outros locais.

Prevenção
A Secretaria de Saúde alerta para a necessidade de isolamento social dos pacientes de, no mínimo, 10 a 15 dias — contados a partir dos primeiros sinais e dos sintomas da doença. Como a contaminação ocorre por meio de gotículas de salivas, evite ambientes aglomerados e fechados e não compartilhe copos e talheres. Também é importante ingerir líquidos.

Não existe um tratamento específico para a doença. O combate é feito pela vacinação ainda na infância. Na rede pública de saúde, a vacina tríplice viral (que protege contra caxumba, sarampo e rubéola) pode ser aplicada no primeiro ano de vida; a vacina tetra viral (caxumba, sarampo, rubéola e varicela) é dada a partir dos 15 meses de idade.

Para crianças e adolescentes de até 19 anos, são duas doses do medicamento e, para pessoas de 20 a 49 anos, é apenas uma dose da vacina tríplice viral. A prevenção pode ser feita durante todo o ano nos centros de saúde.

Sintomas da caxumba
Febre, calafrios, dores de cabeça, musculares — ao mastigar ou engolir — e fraqueza são os sintomas mais comuns da caxumba. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar.

A incubação do vírus (período de contaminação até aparecer os primeiros sintomas) pode variar de 12 a 25 dias. Em média, aparece por volta dos 16 a 18 dias. (Com informações da Secretaria de Saúde do DF)

Fonte: Metrópoles

- Advertisement -spot_img

Últimas Notícias

Emenda à LDO prevê reestruturação e reajuste para a carreira GAPS

A luta por justiça e valorização dos servidores da carreira GAPS avançou mais uma etapa. Na tarde de ontem,...

GAPS: Processo se movimenta

Após a forte repercussão do vídeo produzido pelo SindSaúde em homenagem ao Dia do Trabalhador, que escancarou as injustiças...

Dia do Trabalhador: para os servidores da GAPS, a luta é diária e a justiça ainda não chegou

Os trabalhadores brasileiros enfrentam uma vida inteira de lutas e provações — e, muitas vezes, a própria falta de...
- Advertisement -spot_img
- Publicidade -spot_img