Diretor-presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF), Gislei Morais de Oliveira, envia ofício ao SindSaúde explicando que a Diretoria Executiva do Instituto está estudando formas de equilíbrio financeiro, porém assegura que não existe plano de demissão em massa de 140 trabalhadores.
O documento foi resposta ao SindSaúde após divulgar relatos de trabalhadores do IGES-DF, sendo a maioria mulheres, temendo uma lista de mais de 140 profissionais que seriam demitidos, o sindicato recorreu ao governador Ibaneis Rocha (MDB) para que tal atitude não fosse efetivada e entregou na última sexta-feira (26) um ofício à diretoria do Instituto, com cópia ao Secretário de Saúde, repudiando estas demissões em plena pandemia.
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Segundo Gislei, só em 2021 o IGES-DF já contratou 1.371 novos profissionais e completou, “para os próximos dias de 2021, a previsão é que mais 481 trabalhadores sejam admitidos para atender as 3 novas UPAs que ainda serão entregues em Planaltina, Vicente Pires e Brazlândia”, destacou Oliveira.

Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, apesar das divergências ideológicas sobre a criação do IGES-DF pelo governo Rollemberg, a luta contra o desemprego que assola o Brasil deve ser uma bandeira de todos. “O SindSaúde está ao lado dos trabalhadores, não é viável se trabalhar em uma instituição que ameaça demissão com rumores de listas de desligamento em massa. Seguiremos atentos para que a dignidade dos trabalhadores seja preservada e a assistência aos pacientes garantida”, declara Marli.
A diretoria do SindSaúde, não compreendeu os rumores destas demissões, pois esta posição do IGES-DF iria contra a política adotado pela atual gestão da Economia do DF que é de geração de empregos e renda, diminuição de impostos, combate a fome e aquecimento econômico.
“Acreditamos que esta página esteja virada e os trabalhadores podem ter um final de ano tranquilo após 1 ano de dedicação e atendimento, justamente num período de pandemia quando se vive um novo pesadelo de uma provável nova onda do coronavírus como acontece na Europa”, finaliza Marli.