Chegou ao conhecimento do SindSaúde diversos relatos, por e-mail e mensagens de WhatsApp, de trabalhadores e trabalhadoras, sendo a maioria mulheres, do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), temendo uma lista de mais de 140 profissionais que seriam demitidos.
Veja algumas mensagens:
Após o recebimento dos pedidos de ajuda, mesmo com suas divergências ideológicas, mas entendendo que o momento da pandemia não é favorável para desligamentos, além de estar preocupado com as famílias que ficarão sem recursos neste final de ano, o sindicato já recorreu ao governador Ibaneis Rocha (MDB) para que tal atitude não seja efetivada e entregou nesta sexta-feira (26) um ofício à diretoria do Instituto, com cópia ao Secretário de Saúde, repudiando estas demissões.
Para a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, o momento pede uma luta incansável contra o desemprego que assola diversos lares no Brasil. “Mesmo com nossa opinião contrária sobre a criação do Iges-DF pelo governo Rollemberg, não vamos apoiar a demissão de ninguém. Estamos lutando contra o desemprego em Brasília. Os trabalhadores podem ter certeza que o SindSaúde está ao lado deles contra esta maldita lista de 140 demissões no Instituto”, declara Marli.
Clima organizacional desconfortável
O sindicato já acionou o Poder Executivo local acerca destes desligamentos que tanto vão impactar na vida destas famílias. Segundo os relatos, existe um verdadeiro terrorismo no Iges-DF a respeito desta lista de demissões, o que causa um clima organizacional desconfortável e impróprio para uma boa execução das atividades.
“Os serviços de saúde são fundamentais, sobretudo neste momento, os heróis da saúde precisam ser respeitados e não serem amedrontados com o despautério de listas de demissão que podem ser vistas como assédio que causa instabilidade em um ambiente que necessita de tranquilidade para ser bem executado, como é o atendimento a um paciente”, pondera Marli.
Um ofício foi entregue ao Iges-DF, nesta sexta-feira (26), à diretoria do Instituído para que estas demissões não ocorram.
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“Brasília tem dado exemplo com seus heróis da saúde e essa lista é um desrespeito aos que tanto se dedicaram e continuam se dedicando para salvar vidas ao longo da crise sanitária do novo coronavírus”, diz a presidente Marli.
O Sindicato já se movimentou e está ao lado dos trabalhadores e de suas famílias.
Na contramão da Economia
Para a diretoria do SindSaúde, esta posição do Iges-DF vai contra a política adotado pela atual gestão da Economia do DF que é de geração de empregos e renda, diminuição de impostos, combate a fome e aquecimento econômico. Interesses ocultos nesta lista de demissões não podem manchar um planejamento que tem se mostrado eficaz.
“A direção do Iges-DF tem que avaliar se quer comprar esta briga. Viva a proteção do emprego do povo de Brasília, onde ele estiver”, finaliza Marli.
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