O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta terça-feira (1º) que o auxílio emergencial será estendido por mais 4 meses, ou seja, até dezembro deste ano, porém com o valor de R$ 300,00, metade do benefício fixado no início da pandemia, que era de R$ 600,00. A decisão será oficializada por meio de medida provisória e terá que ser aprovada pelo Congresso Nacional.
“Não é um valor suficiente muitas vezes para todas as necessidades, mas basicamente atende. O valor definido agora há pouco é um pouco superior a 50% do valor do Bolsa Família. Então, decidimos aqui, até atendendo a economia em cima da responsabilidade fiscal, fixá-lo em R$ 300″, disse Bolsonaro.
Desde o início da pandemia, o Executivo já depositou cinco parcelas de R$ 600,00, com foco em pessoas de baixa renda, trabalhadores informais, autônomos e famílias cadastradas em programas sociais do governo.
Sobreviver
Segundo estudo publicado na quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19.
O Portal Metrópoles publicou que quase metade dos brasileiros se cadastrou no sistema da Caixa Econômica Federal para receber o auxílio emergencial de R$ 600. Ao todo, mais de 100 milhões de CPFs foram incluídos no sistema. Do total de cadastrados, cerca de 67 milhões atendiam aos critérios. O custo mensal para a manutenção do benefício é de R$ 50 bilhões.