São dezenas de denúncias todos os dias. Servidores sendo transferidos, gratificações não sendo pagas e proposta de terceirização
O governo Rollemberg conquistou a especialidade de governar “na base da revelia”. Para todos os lados são as denúncias de transferências dos servidores que administram os postos de saúde do DF.
“Não consigo ao menos acessar o sistema, por que, a minha senha não confere mais com a minha lotação. Descobrir a minha transferência com a ajuda de uma colega de trabalho que conseguiu puxar o meu contracheque e descobrir o meu novo endereço: Administração Central (A.B.C.)”, denuncia servidora da Secretaria de Saúde.
Os servidores afirmam que não foram sequer consultados e nem mesmo as chefias estavam cientes da nova gestão. O governo insiste nessa triste realidade de desrespeito completo com os servidores da Saúde. Não podemos permitir que quatro Portarias (75, 77, 78 e 141) façam implicações diretas na lotação e remuneração dos servidores, sem nenhuma discussão prévia com os trabalhadores da saúde.
“É lamentável que um assunto que repercute tão profundamente na vida dos servidores não seja discutido conjuntamente com as suas representações. Mas não vamos aceitar esse açoite aos direitos dos trabalhadores, destaca Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.
Posto de Saúde da Asa Norte, Paranoá (Regional Leste), Estrutural e São Sebastião já tiveram seus coordenadores relocados.
A lei complementar 840/11 exige que o processo de deslocamento do agente público, tenha o aval do sindicato da categoria durante todo o processo. Além disso, as chefias envolvidas precisam concordar e acompanhar todo a transição.