O SindSaúde-DF iniciou nesta segunda-feira (22) uma rodada de assembleias regionais para esclarecer os principais pontos da proposta de isonomia de carga horária apresentada pelo governo. O servidores do Hospital Regional de Planaltina (HRP) receberam a diretoria do sindicato e puderam tirar dúvidas. A presidente do sindicato, Marli Rodrigues, apresentou as tabelas salariais reajustadas com a redução de carga horária e a incorporação da Gata (Gratificação de Atividade Técnico-Administrativa) e, ao final da assembleia, os trabalhadores presentes exigiram o envio imediato do projeto de lei para votação na Câmara Legislativa (CLDF).
A presidente do SindSaúde-DF falou sobre pontos polêmicos como o reajuste dado à categoria médica e aos servidores do Metrô-DF. “Apenas os médicos em início de carreira alcançarão o valor máximo do reajuste, e no caso dos metroviários, mesmo com o aumento, o salário deles não chegará aos valores dos nossos. Nenhum desses impactos será maior do que o nosso.”, explicou. “Precisamos analisar a situação como um todo e entender quais são as nossas condições e como a redução de carga horária será importante para os nossos vencimentos. Não estamos aqui para vender ilusão”, completou.
Após a explicação, o espaço foi aberto para que os servidores falassem. Em sua grande maioria, os trabalhadores cobraram garantias por parte do GDF de que a isonomia se tornará em realidade e exigiram que a redução seja logo transformada em lei.
Para o técnico em laboratório Richard Ferreira dos Santos, a jornada de trabalho de 20 horas representará um grande avanço. “Quando é para criticar eu critico, mas nesse caso eu acho que o sindicato está no caminho certo. O aumento que virá com a isonomia será um ganho bem maior do que se recebêssemos um reajuste de 30%, 40%”, opinou.
