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sábado, 27 abril, 2024

Agosto Lilás: Prevenção e enfrentamento à violência contra a mulher

Campanha busca alertar e incentivar mulheres a denunciar agressões, sejam elas físicas ou psicológicas

Saiba Mais

SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

No mês que a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340), que estipula punição adequada e coibi atos de violência doméstica contra a mulher, sancionada em 7 de agosto de 2006, completou 14 anos, acontece a campanha ‘Agosto lilás’ que pretende alertar a população sobre a importância da prevenção e do enfrentamento à violência contra a mulher.

Estudo realizado pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), aponta que desde 2015, 107 mulheres foram vítimas de feminicídio no DF, destes, 47,6% dos casos, as mulheres foram mortas por seus maridos ou companheiros e em 73,8% ocorreram no interior da residência da vítima ou do autor.

Arte: SSP/DF

“É importante que as mulheres denunciem qualquer violência sofrida, seja ela física ou psicológica.Destaco ainda, o compromisso social de todas as instituições, sejam elas de qualquer segmento, de debater este tema, de orientar as mulheres e de denunciar violências, essa luta é de toda a sociedade”, destaca Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.

ONU Mulheres Brasil

No dia 07 de agosto, a ONU Mulheres Brasil lançou algumas Diretrizes para Atendimento em Casos de Violência de Gênero contra Meninas e Mulheres em Tempos da Pandemia COVID-19, com o objetivo de fortalecer a resposta para o enfrentamento à violência sofrida por meninas e mulheres neste período. O documento apresenta recomendações para atendimento remoto e reorganização do atendimento presencial, considerando rede de atendimento a mulheres em situação de violência e as especificidades de resposta no acolhimento às vítimas nos serviços policiais, de saúde, de abrigamento, entre outros.

O documento traz ainda orientações e recomendações práticas para auxiliar e garantir o acesso das mulheres às medidas cabíveis nas situações de violência que estejam vivenciando. Recupera princípios éticos no acolhimento às vítimas no contexto das medidas sanitárias para contenção da COVID-19, assim como etapas de atendimento em tempos de pandemia e o armazenamento de casos atendidos.

Meta a colher
A violência contra a mulher pode ser denunciada por qualquer pessoa, pessoalmente ou pela internet, por meio do site da Delegacia Eletrônica da Polícia Civil. Muitas vezes a mulher em situação de violência não consegue fazer denunciar os autores de violência, portanto, é importante que toda a sociedade esteja atenta e vigilante.

Ainda é possível fazer o registro da violência por meio do telefone 197, na opção 3.

  • Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam)
    Endereço: EQS 204/205, Asa Sul
    Telefones: (61) 3207-6195 e (61) 3207-6212
  • Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam II)
    Endereço: NM 2, Conjunto G, Área Especial, Ceilândia Centro
  • Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)
    Endereço: Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2, Sala 144
    Telefones: (61) 3343-6086 e (61) 3343-9625

Atenção mulher! Caso você sofra com violência doméstica ou familiar, ligue para o número 180.

Você não precisa ser vítima para denunciar. O ciclo do feminicídio sempre começa com algum tipo de agressão. E só acaba quando alguém denuncia.
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