Uma contraproposta do Governo do Distrito Federal foi apresentada pelo SindSaúde em assembleia unificada com o Sindate, na manhã desta quarta-feira (28). No documento, o GDF formaliza o reconhecimento da dívida e troca o corte de ponto dos servidores por reposição dos dias parados, mas insiste em cumprir o que determina a lei n°5.008 somente em outubro de 2016 (Confira o documento na íntegra logo abaixo).
Na noite de ontem (27), o governo apresentou ao SindSaúde proposta considerada como ‘armadilha’ pelos advogados do sindicato. Nela, o Executivo tratava apenas como reajustes, sem especificar as leis e o que seria realmente pago no próximo ano. A presidente Marli Rodrigues foi, então, ao Buriti buscar um novo acordo que deixasse claro as intenções do GDF. A contraproposta era esperada para as 9h30, mas só foi entregue à sindicalista perto do meio dia, quando a assembleia já acontecia do lado de fora da Templo da Legião da Boa Vontade — cerca de 2 mil servidores compareceram à assembleia, impossibilitando que o evento fosse realizado dentro do auditório Parlamundi, como havia sido programado.
“Essa pode ser considerada uma primeira vitória, pois botamos esse governo para dizer que calendário de pagamento é esse e o que ele realmente pagará”, avaliou Marli.
Analise e compare abaixo as reivindicações apresentadas ao Chefe da Casa Civil, Sergio Sampaio, e a contraproposta do governo.
A assembleia definiu levar o documento ao conhecimento dos demais servidores, nos hospitais, pelos comandos de greve de cada regional. Uma resposta deverá ser decidida nesta quinta-feira (29), em nova assembleia geral. Enquanto isso, a categoria segue em greve neste movimento que já completou 21 dias.