A perspectiva de redução salarial imposta pela Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), movida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) uniu 37 categorias nesta quarta-feira (11) na praça do Buriti. O SindSaúde esteve presente em massa para demonstrar sua insatisfação com o Governo Rollemberg.
“Não estamos lutando só por nossos direitos! Precisamos mostrar que se as coisas não melhorarem Brasília vai parar. Nossos direitos, conquistados com anos de luta e muito suor, devem ser mantidos e respeitados por toda e qualquer esfera pública, seja judiciária, executivo e legislativo”, afirmou a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.
Os deputados distritais Juarezão e professor Reginaldo Veras junto com a deputada federal Erika Kokay estiveram presentes e expuseram o apoio à luta. “Estamos com vocês, porque estamos na Câmara para defender cada um dos servidores do Distrito Federal e a população do DF. Sem os servidores, reafirmamos Brasília vai para!”, disse a representante federal do DF.
“O governo só precisa cumprir o que se tornou lei. Essa judialização é desnecessária. Queremos que o governador resolva o problema dos servidores e que as leis que foram aprovadas sejam cumpridas”, deu o tom.
O SindSaúde fechou o Eixo Monumental durante as três horas de assembleia com uma faixa de 15 metros. Esse foi o motivo de irritação da Polícia Militar, que fazia a segurança do ato. Marli Rodrigues conversou e negociou a permanência na via.
Ato unificado – depois que todos os representantes de associações e sindicatos falaram, ficou acertado estado de greve para todo o servido público do Distrito Federal e determinaram que o governo tem 10 dias para dar uma resposta para as categorias.