Hoje, 20 de Março, Dia Internacional da Felicidade, o brasileiro tem o que comemorar?
O povo de sorriso fácil e de alegria contagiante, vem caindo no ranking da Felicidade WHR (World Happiness Report), iniciativa da ONU (Organização das Nações Unidas) que publica anualmente relatório com a pontuação de cerca de 140 países. O relatório foi divulgado hoje pela organização.
Felicidade, volte pra cá!
O Brasil caiu 11 posições no ranking 2023, referente ao triênio 2020 a 2022 de acordo com pesquisa da ONU. No ano passado, quando foram considerados os dados entre 2019 e 2021, o Brasil estava em 38º lugar. Agora, está em 49º. Em 2019 (dados de 2016 a 2018), o país figurava na posição 29. Já em 2015, era o 16º mais feliz do mundo.
E quem é o povo mais feliz?
Finlândia! O país ocupa o primeiro lugar no ranking, pela sexta vez seguida, depois vem, consecutivamente, Dinamarca e Islândia, também nas mesmas posições do ano passado.
A novidade entre os primeiros é a ascensão de Israel, da nona posição para a quarta. Os seis demais países se mantêm no top 10, com algumas trocas de lugar: Holanda, Suécia, Noruega, Suíça, Luxemburgo e Nova Zelândia.
Onde a Felicidade está escassa?
Nas posições finais estão diversos países africanos, como Serra Leoa (135º), Zimbábue (134º) e Botsuana (132º), ainda que as duas posições mais baixas venham do Oriente Médio e adjacências: Líbano (136º) e Afeganistão (137º).
Relatório Mundial da Felicidade
O Relatório Mundial de Felicidade se baseia em sete indicadores principais. A principal delas é a avaliação de vida feita anualmente pelo Gallup. O instituto pergunta aos pesquisados qual nota, entre 0 a 10, eles dariam à sua vida. Dados dos países em questão entram na equação, como: PIB per capita, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade, apoio social e percepção de corrupção.
Os governos, dizem os pesquisadores, estão usando cada vez mais essa análise para orientar as políticas para a felicidade.
O Relatório de Felicidade deste ano também mostra que, apesar de várias crises sobrepostas, a maioria das populações ao redor do mundo continua notavelmente resiliente, com médias globais de satisfação com a vida nos anos COVID-19 2020-2022 tão altas quanto as dos anos pré-pandêmicos.