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quinta-feira, 2 maio, 2024

Campanha Fevereiro Roxo e Laranja

Mês chama a atenção para a conscientização de quatro doenças: Lúpus, Fibromialgia, Alzheimer e Leucemia.

Saiba Mais

Durante este mês de fevereiro, você irá se deparar com as cores roxa e laranja em diversos meios de comunicação. O colorido tem um objetivo, atentar para a conscientização e combate de quatro doenças: Lúpus, Fibromialgia, Alzheimer e Leucemia.

A cor roxa foi escolhida para a conscientização do Lúpus, da Fibromialgia e do Alzheimer. Já a cor laranja foi incluída na campanha para conscientizar um dos tipos mais graves de câncer, a Leucemia.

  • LÚPUS

O Lúpus é caracterizado como um distúrbio crônico que faz com que o organismo produza mais anticorpos que o necessário para manter o organismo em pleno funcionamento. Os anticorpos em excesso passam a atacar o organismo, causando inflamações nos rins, pulmões, pele e articulações.

A doença atinge mais pacientes do sexo feminino, além de acometer mais adultos e jovens do que crianças e idosos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Lúpus Sistêmico é a forma mais séria da doença e também a mais comum afetando aproximadamente 70% dos pacientes com Lúpus.

A doença pode se manifestar de diversas maneiras, de acordo com o órgão afetado. Quando manifestada na pele, os sintomas podem ser os seguintes:

  • Sensibilidade ao sol nas áreas expostas, como face, colo e braços;
  • Manchas avermelhadas que podem descamar (deixando até cicatrizes);
  • Quando manifestada em áreas com pelos, como o couro cabeludo, pode ocasionar queda dos cabelos.

Outros sintomas também podem surgir com a manifestação do Lúpus Eritematoso:

  • Dor nas articulações;
  • Mal-estar;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso.

Caso a doença se manifeste afetando órgão internos, também podem ser notados os seguintes sintomas:

  • Dor e dificuldade para respirar;
  • Redução do funcionamento dos rins;
  • Desmaios;
  • Convulsões.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através da realização de exames laboratoriais e depende da comprovação da agressão ao órgão afetado.

Quanto mais cedo procurar ajuda médica e começar o tratamento, menores os danos causados no organismo dos pacientes. 


 FIBROMIALGIA

A Fibromialgia ataca especificamente as articulações, causando dores por todo o corpo, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca cansaço excessivo, alterações no sono, ansiedade e depressão. A doença pode aparecer depois de eventos graves como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção. O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a doença ainda é desconhecido.

Cerca de 2% a 10% da população mundial é acometida pela patologia, porém, o perfil com maior incidência da doença é de mulheres jovens e de meia idade (20 a 50 anos), em uma proporção de sete mulheres para cada homem.  

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) calcula que a fibromialgia afeta cerca de 3% da população. De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.

Sintomas

Dores generalizadas, espalhadas pelo corpo e articulações, que podem durar meses, são alguns dos sintomas da doença.

Fadiga e cansaço durante o dia, alterações do sono, alteração da memória e problemas cognitivos, também fazem parte do quadro sintomatológico da fibromialgia.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da fibromialgia é feito através da realização da anamnese e exame específico. O tratamento deve ser realizado com acompanhamento médico especializado, de forma integral.

 ALZHEIMER

O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social. Com o passar do tempo, também interfere no comportamento e personalidade da pessoa, causando consequências como a perda de memória.

O Alzheimer acomete pacientes acima de 65 anos, podendo manifestar-se de forma precoce desde os 30 anos de idade.

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

Alzheimer não tem cura. Seu diagnóstico é baseado na identificação das modificações cognitivas específicas.

São realizados exames físicos e neurológicos, junto com uma avaliação do estado mental do paciente, a fim de conseguir identificar déficits de:

  • Memória;
  • Linguagem;
  • Percepção visoespacial – percepção do espaço.

Diagnóstico e tratamento:

O diagnóstico precoce, além do tratamento adequado e feito de forma ágil, é fundamental para permitir o alívio dos sintomas e a estabilização ou retardo da progressão da doença.

Já o tratamento é realizado a partir da utilização de medicamentos cuja finalidade é a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades diárias.

• LEUCEMIA

A cor laranja destaca o mês de conscientização sobre o combate à leucemia, doença que tem seu início na medula óssea, onde o sangue é produzido.

Os exames rotineiros enquadram-se na prevenção da leucemia. Caso exista qualquer alteração no sangue e a suspeita da existência da doença, é realizado um exame chamado mielograma, que consiste na coleta de uma pequena quantidade de medula óssea.

Se o resultado for positivo, o tratamento deverá ser iniciado imediatamente.

Sintomas:

  • Dores nos ossos e nas articulações;
  • Febre acompanhada de sudorese noturna;
  • Perda de peso;
  • Sangramento nas gengivas e no nariz;
  • Inchaço no pescoço;
  • Cansaço;
  • Manchas avermelhadas ou arroxeadas na pele.

Tratamento

O tratamento da Leucemia consiste na administração de medicações quimioterápicas, objetivando a anulação das células cancerígenas e o retorno à produção das células sadias. Caso seja necessário, após o controle da doença, pode ocorrer o transplante da medula óssea.

Seja um doador!

Doação de medula óssea – o ato que pode salvar vidas

A cada 100 mil pacientes, apenas um doador é compatível. Por isso, a importância da doação de medula óssea!

Quem pode doar:

Para se tornar um doador de medula óssea é necessário:

  • Ter entre 18 e 35 anos de idade (Portaria nº 685, de 16 de junho de 2021 – abre em nova janela)
  • Estar em bom estado de saúde
  • Não ter doença infecciosa transmissível pelo sangue (como infecção pelo HIV ou hepatite)
  • Não apresentar história de doença neoplásica (câncer), hematológica ou autoimune (como lúpus eritematoso sistêmico e artrite reumatoide).

Em Brasília, caso você queira ser um doador de médula óssea ou de sangue, procure o Hemocentro. Ver site e saiba mais.

Informações para o texto: Ministério da Saúde

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