Em fevereiro deste ano, um incidente alarmante lança luz sobre os perigos dos golpes bancários, especialmente entre consumidores desavisados, com destaque para os idosos. Uma sindicalizada do SindSaúde foi alvo de uma ligação de uma pessoa que se passava por funcionária do banco BRB, solicitando seu CPF e número da conta. Sob a orientação dessa falsa representante, a vítima instalou o aplicativo ANYDESK em seu celular, resultando no desvio de quase 14 mil reais de sua conta por meio de transações PIX.
Durante esse processo, a vítima recebeu uma segunda ligação de uma funcionária real do Banco de Brasília (BRB), alertando-a sobre a invasão e informando que estava sendo vítima de um golpe. Seguindo as instruções para fechar o aplicativo bancário, a autora relatou os eventos ao SAC do banco requerido, buscando a devolução dos valores. No entanto, o ressarcimento foi negado pelo BRB, evidenciando a recusa do demandado em assumir responsabilidade.
Diante dessa situação, a filiada procurou o jurídico do SindSaúde, que prontamente auxiliou e ingressou com uma ação na justiça contra o BRB. As sucessivas falhas na prestação do serviço foram destacadas pelo tribunal, resultando na determinação da responsabilidade objetiva do banco requerido. Como consequência, o BRB foi obrigado a devolver à autora a quantia de R$ 14.000,00, com correção monetária a partir da data do acorrido e juros de mora de 1% ao mês a partir da citação.
Este caso serve como um alerta contundente para a crescente sofisticação dos golpes bancários. Enfatiza a necessidade de vigilância por parte dos consumidores, especialmente os idosos, e destaca a importância das instituições financeiras em proteger seus clientes contra ameaças virtuais. A educação sobre segurança cibernética e a implementação de medidas preventivas tornam-se imperativas para resguardar os usuários em um cenário digital cada vez mais suscetível a práticas fraudulentas.
