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quinta-feira, 25 abril, 2024

SindSaúde pede apoio da CLDF para tratamento igualitário sobre auxílio-alimentação de servidores

Ofício entregue ao presidente do Legislativo pede reajuste do benefício em projeto que está em discussão na Câmara

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

A Câmara Legislativa discutirá, nos próximos dias, o reajuste do auxílio-alimentação pago aos policiais civis do DF. O aumento, que faria com que os servidores da força de segurança passassem a receber um benefício de R$ 850 por mês, precisa ser estendido a todos os servidores do DF.

Essa é a reivindicação do SindSaúde que foi entregue em ofício nesta quinta-feira (10) ao presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB).

CLIQUE AQUI e leia o ofício na íntegra

No documento, a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, comenta que é conhecimento público e notório a gritante diferença de valores pagos pelo Governo do Distrito Federa a título de benefício alimentação entre seus servidores e pede igualdade de tratamento.

“Entendemos que a discussão do projeto de lei enviado pelo Executivo à CLDF é uma oportunidade da Câmara discutir um tratamento igualitário entre os servidores dos diferentes poderes e garantir isonomia com um reajuste do auxílio-alimentação para todos”, explica Marli.

O SindSaúde vem demandando o GDF em inúmeros oportunidades sobre esta reivindicação. Foram enviados ofícios ao secretário de Economia, em 2019, e ofício ao governador Ibaneis Rocha, em 2021, ambos tratando sobre o reajuste do auxílio-alimentação dos servidores.

Tratamento igualitário

O Projeto de Lei nº 2.515/2022 enviado pelo GDF propondo reajuste do benefício à PCDF propõe a suplementação de R$ 392 mensais ao auxílio-alimentação dos policiais civis, que atualmente é de R$ 458. Com isso, a verba indenizatória passa a ser de R$ 850 por mês.

Os servidores do GDF recebem hoje R$ 394,50 como auxílio-alimentação. O valor não é atualizado desde 2014, não acompanhou a inflação e o aumento do preço dos gêneros alimentícios. Na CLDF, por exemplo, o auxílio-alimentação é de R$ 1.340,68.

Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT), o DF é a lugar mais caro do Centro-Oeste para comer fora. De acordo com o estudo, o preço médio por dia, em 2019, de um prato de comida fora de casa no DF é de R$ 37,14.

“O nome auxílio-alimentação mostra que todos são iguais e têm as mesmas necessidades. Se estamos na mesma cidade e pertencemos a uma mesma fonte pagadora é preciso que sejamos tratados de maneira isonômica. Nós da Saúde trabalhamos direto com os pacientes, principalmente em um momento de pandemia. Um pai não pode dar pão para um filho e pedra para outro, queremos tratamento igualitário para todos”, finaliza Marli.

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