O SindSaúde busca uma solução definitiva para auxiliar os servidores que precisam pedir empréstimos e solicitou, nesta segunda-feira (10), que a Secretaria de Economia envie à Câmara Legislativa do DF um projeto de Lei Complementar para revisar o percentual de margem consignável dos servidores do GDF.
Em ofício enviado ao secretário de Economia, José Itamar Feitosa, a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, explica que os trabalhadores da Saúde seguem sofrendo as consequências da pandemia também no bolso.
“Os desafios que se apresentaram durante a pandemia foram imprevisíveis. É o caso do desemprego de filhos e demais parentes de servidores, que obrigou nossos servidores a assumirem responsabilidades além daquelas já previstas no orçamento mensal”, explica Marli.
Veja o ofício enviado pelo SindSaúde
O SindSaúde também solicita ao GDF a diminuição dos juros para que o servidor tenha melhores condições de pagamento, na busca por parcelas mais baixas.
Margem consignável
A margem consignável permite o desconto e consequente pagamento de serviços e empréstimos contraídos por servidores junto a instituições financeiras.
Por lei, a margem consignável dos servidores do GDF é 30% do salário. No ano passado, o então secretário de Economia, André Clemente, editou a Portaria n°. 130, de 05/05/2021, ampliando esse percentual a 40%, de forma a beneficiar os servidores que precisavam de ajuda financeira.
A ideia do SindSaúde é que essa ampliação seja definitiva, prevista em lei. Como a lei é de iniciativa do Executivo, o ofício da presidente do sindicato ao secretário sugere o envio urgente à CLDF para que a matéria seja discutida.
“Com as novas variantes do vírus da Covid-19 e o surto de gripe, mais uma vez nossos servidores estão administrando unidades de Saúde lotadas e redução do quadro. Precisamos olhar para quem está cuidando da população do DF”, completa Marli.