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sexta-feira, 3 maio, 2024

Fino acabamento – Caso de assédio é resolvido na UBS nº 7 de Taguatinga

Após atuação do SindSaúde, situação de servidora, que ao retornar da licença maternidade sofria perseguição, é solucionada

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Depois que a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, reuniu-se com o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Gomes Almeida, e com a subsecretária de gestão de pessoas, Silene Almeida, na manhã de quarta-feira (12), contra o assédio e perseguição sofrido pela enfermeira da Unidade Básica de Saúde nº7 de Taguatinga, a situação foi resolvida e a servidora volta a ocupar  sua lotação e função original na equipe a que pertence.

Esta é a Importância de não se calar perante as mãos opressoras e não se conformar com atitudes de perseguição que buscam, sem explicações, retirar os direitos e acabar com a paz do trabalhador. Esta servidora buscou a força do sindicato e saiu vitoriosa, conquistando o espaço que é seu por direito e volta a atender a população com a tranquilidade e segurança que precisa, sobretudo neste momento em que está amamentando.

Desfecho foi construído e conquistado com fino acabamento, por meio da lealdade com o servidor da subsecretária da Sugep Silene, que mesmo de férias, conduziu a situação para que ninguém saísse prejudicado,  o compromisso do superintendente Luciano em não permitir assédio contra servidores na região de saúde que administra e a habilidade política da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, para que nenhum servidor seja perseguido em seu ambiente de trabalho.

Para Marli Rodrigues, é importante perceber quais são os caminhos que cada luta deve trilhar e buscar as soluções de forma estratégica. “Esta servidora estava há mais de 2 meses esperando uma posição da DIRAPS, o que estava causando um desgaste mental e produzindo uma ansiedade que é muito prejudicial a qualquer trabalhador, principalmente para uma mãe que está amamentando, que só queria exercer seu direito de atender a população na equipe que pertence”, destaca Marli.

“O direito das mulheres precisa ser defendido na teoria, mas principalmente na prática, sobretudo pelas outras mulheres, é uma questão de sororidade e respeito”, finaliza a presidente.  

A partir de agora, a servidora segue seu caminho, usufruindo de seu direito, e com a certeza de que vale a pena lutar contra o assédio, a opressão e a perseguição.

Entenda o caso

Segundo relatou a enfermeira, ela trabalha há aproximadamente 7 anos na unidade, estava grávida e após o nascimento da criança gozou de seu direito de licença maternidade. Quando retornou ao trabalho foi informada, de maneira informal, que não pertenceria mais à sua lotação e função de origem na equipe de estratégia da Saúde da Família – eSF que fazia parte.

Após questionamentos e incertezas, foi comunicada em reunião pela gerente da UBS nº 7 de Taguatinga, Andrea Gonçalves de Souza, que não assumiria de forma plena e completa sua função de enfermeira coordenadora da equipe de saúde da UBS que atua. Sendo definido que ela teria que atuar juntamente com outra enfermeira, que havia sido designada para substituí-la durante sua licença, e que posteriormente a Diretora Regional de Atenção Primária à Saúde, da Superintendência da Região Sudoeste, Cleunici Godois Freire Ferreira, definiria quem ficaria com a função.

Esta situação fere a política nacional de atenção básica do Ministério da Saúde, que cita apenas 1 enfermeiro, preferencialmente especialista em Saúde da Família, como membro de uma eSF. De acordo com a Lei Orgânica do DF, a Lei Complementar nº 840 e também com um parecer da Procuradoria do DF (n. 44/2018-PGDF), a trabalhadora tem garantia de voltar para a mesma lotação, quando volta às atividades, isso implica em compor a mesma equipe.  

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