Ainda este mês, o Sol Nascente terá reaberto seu hospital, desafogando unidades da rede e dando mais dignidade ao trabalho dos servidores da Saúde. O local, que antes recebeu o Hospital de Campanha de Ceilândia, dará lugar ao Hospital Cidade do Sol, com 40 leitos de enfermaria e 20 de cuidados intermediários.
Sem atendimento direto ao público, o hospital servirá de retaguarda para as outras unidades de Saúde, recebendo pacientes que já foram internados e desafogando a rede.
“A reabertura desse equipamento público na Região de Saúde Oeste representa a ampliação do acesso e o exercício pleno do SUS. Isso significa mais vidas salvas e um cuidado e zelo maior com a população do DF”, explica a superintendente da Região Oeste, a médica Lucilene Florêncio.

“Esse hospital é uma semente. Nós sabemos que um lugar tão grande como o Sol Nascente precisa de um hospital muito mais estruturado, mas entendemos que esse é o início de tudo”, ressalta a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues.
Estrutura
O hospital, que foi construído em 22,9 mil metros quadrados ao lado da Unidade de Pronto-Atendimento Ceilândia, na região administrativa do Sol Nascente/Pôr do Sol, terá 60 leitos de retaguarda de clínica médica, 20 leitos de unidades de cuidados intermediários (UCI) e 40 leitos de enfermaria.
“Entendemos que essa é uma oportunidade de entrar no mercado de trabalho para o trabalhador da Saúde, de gerar mais emprego e renda para o nosso povo e cuidar da população do Sol Nascente de pertinho. Investir em unidade hospitalar é demonstração de compromisso com a Saúde Pública e carinho com a comunidade”, completa Marli.
Na estrutura, haverá laboratório, radiologia, nutrição, vigilância e limpeza. Toda a e equipe está pronta para a inauguração, ainda este mês, segundo Lucilene. A ideia da SES é criar um suporte para pacientes que, embora apresentem no quadro clínico geral, ainda necessitem de atenção médica.
“A unidade não será hospital com portas abertas. Ela receberá pacientes já regulados para desafogar vagas em outras unidades da região, como as UPAs. São pacientes com tempo de permanência curta, com giro rápido de leitos após a melhora confirmada”, destaca Lucilene.
Hospital de Campanha
O Hospital de Campanha de Ceilândia, que funcionava no local até julho do ano passado, tinha atendimentos específicos para pacientes de Covid-19.
