Decisão proferida pela 5ª Vara do Trabalho de Brasília referendou o que diz o estatuto do SindSaúde-DF ao determinar a continuidade da atual direção até o novo pleito. A entidade realizou assembleia hoje (20), no auditório do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), para tratar do assunto.
”O próprio art.129, 2º, do estatuto dispõe que a atual diretoria só fica destituída com a posse de nova diretoria. Se a eleição está suspensa, obviamente quem continua a responder pelo sindicato é a antiga diretoria, caso contrário ficaria acéfalo”, diz a decisão da 5ª Vara do Trabalho de Brasília.
Alguns servidores, liderados por Elias Lopes, ex-assessor do GDF, tentaram recolher assinaturas para abaixo assinado que tinha a intenção de eleger uma junta governativa. Todavia, a Justiça desconheceu tal possibilidade, por absoluta falta de previsão legal.
“Se alguém achou que ia dar o golpe tomando o controle do SindSaúde por uma junta governativa, isso não vai ocorrer. Se quiser concorrer, que venha fazer campanha na rua e não tentar ganhar no tapetão. Trabalhador é trabalhador, e governo é governo. Não temos que misturar as coisas. E eu prometo que isso não vai acontecer”, garantiu na assembleia desta tarde a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.
A decisão da Justiça confirmou, ainda, a validade da assembleia de hoje, a qual foi alvo de duas ações que tentaram impedir a realização da mesma, só no dia de ontem. “A Diretoria está legitimada a convocar assembleias para deliberar sobre assuntos de interesse do sindicato, especialmente sobre o assunto objeto da assembleia do dia 20.01.17”, determinou a juíza Elisangela Smolareck.