A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, esteve com o secretário de economia, André Clemente, na manhã da última sexta-feira (1º/10), para tratar do calote sofrido pelos servidores da Saúde desde 2015, durante o governo Rollemberg. Os servidores trabalham 40 horas semanais e só recebem 36 horas, ou seja, trabalham de graça 4 horas por semana. Isto descumpre a Lei nº 5.174/2013. Na reunião, André Clemente demandou a nova subsecretária de gestão de pessoas, Marineusa Bueno, que prepare uma apresentação e proposta de solução brevemente.
No encontro, Marli Rodrigues entregou para Clemente o impacto financeiro para o Governo do pagamento das 4h semanais que não estão sendo efetuadas conforme consta na Lei, também ressaltou o quanto este calote impacta na vida dos servidores e seus familiares.
“É difícil compreender que servidores da Saúde trabalhem 16 horas mensais de graça desde 2015, já são 73 meses de prejuízos. Isto desmotiva os trabalhadores e é uma situação constrangedora e injusta. O governador Ibaneis precisa colocar um fim neste calote. Nem mais nem menos, apenas o que é justo”, destaca Marli.
Para o secretário de economia, é importante que a Lei seja cumprida e que todos os estudos para a solução deste problema sejam elaborados e apresentados com brevidade. “Já determinei que a subsecretária de gestão de pessoas elaborasse uma apresentação sobre a Lei nº 5.174/2013 e os impactos financeiros para o GDF do pagamento das 4 horas. Também pedi que sejam levantadas propostas para solução do problema. Meu pensamento é que o servidor é o maior bem do estado e deve ser respeito em todos os seus direitos”, pondera Clemente.
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“O SindSaúde está construindo um caminho para o pagamento das 16 horas mensais e para que a Lei nº 5.174/13 seja cumprida. Mas política é algo que requer resiliência e articulação. Por isso, é importante que os servidores continuem unidos e mobilizados nesta luta pelo fim do calote de Rollemberg”, finaliza Marli.
Campanha Pelo Fim do Calote
O SindSaúde iniciou a campanha ‘Pelo Fim do Calote’. A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, já protocolou ofício ao governador Ibaneis Rocha (MDB) e ao secretário de Economia André Clemente, no dia 31 de agosto, cobrando as 16 horas mensais de salário que não estão sendo pagas desde 2015 aos servidores da Saúde do Distrito Federal, ou seja, em outubro 2021 são 73 meses de prejuízo.
O SindSaúde se reuniu também, no dia 9 de setembro, com o presidente da CLDF, deputado Rafael Prudente (MDB), para entregar um ofício pedindo ao parlamentar apoio na luta pelo cumprimento da Lei nº 5.174/13. O parlamentar se colocou à disposição para estar ao lado dos servidores.
“Vou trabalhar aqui na Câmara Legislativa para viabilizar os recursos e vou atuar junto ao governo para que esse erro seja corrigido o mais rápido possível. Precisamos valorizar os servidores da nossa cidade e cumprir o que está previsto em Lei, que é o pagamento de 40 horas semanais”, afirmou Prudente.
