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sexta-feira, 3 maio, 2024

Hora de redobrar os cuidados e progredir na campanha de vacinação, diz Fiocruz

A nova variante Delta pode aumentar o risco de transmissão, os pesquisadores afirmam que é necessário continuar combinando imunização com o uso de máscaras

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SindSaúde DF
SindSaúde DF
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

A Fiocruz publicou na quinta-feira (5/8), uma nova edição do Boletim Observatório Covid-19, que apresenta uma nova fase da pandemia, com o surgimento e crescimento de novos casos da variante Delta. O estudo alerta que a pandemia ainda não chegou ao fim e que novos cenários de transmissão ainda podem surgir.

Houve um retrocesso no processo de rejuvenescimento da pandemia no Brasil. Nesse estudo, idosos continuam ocupando a maior parte dos números de leitos de UTI e número de óbitos.

A análise foi realizada referente às semanas epidemiológicas de 29 e 30 (18 a 31 de julho de 2021). Pessoas que possuem Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) também foram destacadas em altos níveis da Covid-19.

Os pesquisadores apontam que, “é fundamental o esquema vacinal completo para todos os elegíveis, a fim de proteger contra os casos graves e óbitos por Covid-19, incluindo os relacionados à variante Delta, além da necessidade de ampliar e acelerar a vacinação”, concluem.

CLIQUE AQUI para saber mais sobre o Boletim.

Na pesquisa, os cientistas chamam atenção para que qualquer conclusão sobre a pandemia é considerada precoce e deve ser monitorada durante as próximas semanas.

Importante ressaltar que a análise destacou um perfil de mortalidade por idade em países de baixa e média renda, como o Brasil, diferente em comparação a países ricos. Os mais jovens encontram maior risco de morrer em países em desenvolvimento, pois possuem menos acesso a tratamento e cuidados que potencialmente salvam vidas.

Além de tudo, pessoas que possuem emprego informal, frequentam transporte público superlotado e possuem habitações precárias com muitas pessoas para poucos cômodos, possuem maior risco de exposição ao Sars-CoV-2. “Esses riscos parecem afetar desproporcionalmente adultos não idosos. Isto reforça nossa impressão inicial de que a vulnerabilidade específica à idade na pandemia varia, o que é fundamental para determinar se e como a adaptação das políticas de distanciamento”, reforçam os cientistas.

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