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Pandemia fez Estados perderem 18% de ICMS no segundo trimestre de 2020

Números sobre ICMS foram apresentados pelo presidente do Comsefaz, Rafael Tajra Fonteles, à comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Os Estados brasileiros registraram perda média de 18% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre de 2020, comparado a período equivalente do ano passado.

O dado foi apresentado, nesta terça-feira (21), pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à Covid-19. 

Veja mais notícias sobre o combate à Covid-19

Situação diferente em cada Estado

Os números mostram que a situação dos governos estaduais é bem heterogênea. Dos 27 entes federados, apenas Mato Grosso não registrou queda de arrecadação, conseguindo aumento de 4%. O DF perdeu 17% em arrecadação de ICMS.

Houve Estados que registraram perdas pequenas, como Mato Grosso do Sul (-3%) e Pará (-6%); mas houve também quem teve grande prejuízo (ver quadro abaixo), como Acre (-24%) e Ceará (-28%) .

O Comsefaz estima que as perdas continuem nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem perdurar. 

“Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao GovernoFederal sobre os impactos da crise sanitária nos entes, com quedas superiores a 20%. Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos”, avaliou Rafael Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí. 

Futuro nos Estados

A situação fiscal dos estados pós-pandemia também preocupa os secretários de Fazenda que participaram da reunião.

O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, acredita que será possível a retomada econômica após a pandemia e dois fatores podem ajudar: a autorização para o Banco Central comprar títulos de crédito no mercado e o Marco Legal do Saneamento Básico, ambos aprovados recentemente pelo Congresso Nacional. 

Fonte: Agência Senado e Boletim de Arrecadação – Confaz

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