Ministério da Infraestrutura construiu uma operação de guerra para transporte da compra
Brasil vai buscar 960 toneladas de equipamentos de proteção individual (EPIs) comprados da China pelo Ministério da Saúde. O Ministério da Infraestrutura (MInfra) estuda uma logística para trazer o material para o país com o menor tempo possível e poucos gastos. Segundo técnicos da Pasta, serão necessários 40 voos para o transporte das 240 milhões de máscaras de proteção.
A pandemia do coronavírus colocou os países do mundo inteiro em uma corrida por máscaras e outros insumos para a proteção dos profissionais de saúde. Com isto, o governo brasileiro buscou parcerias com empresas privadas para o frete da carga. Segundo o MInfra, as Lojas Americanas vai custear os dois primeiros voos, transportando 53 toneladas de máscaras cirúrgicas (15 milhões de unidades).
O Minfra ainda busca outros parceiros privados dispostos a custear o frete de EPIs ao Brasil.
Outro ponto importante é a distribuição da carga quando ela já estiver em território nacional. São inúmeros municípios nas 27 unidades da federação que precisam de material e o avanço de novos casos de coronavírus pede agilidade para que este planejamento seja executado.
O primeiro lote deve chegar ao Brasil neste fim de semana. Os equipamentos virão em dois aviões Boeing 777 da Latam que devem decolar da cidade de Guangzhou (China) no dia 19, farão uma escala em Doha (Catar) e chegarão ao Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 21.
O MInfra trabalhou para que estes vôos tenham status de “voo de Estado”. Com isso, a aeronave terá prioridade para pousos e decolagens nos aeroportos. A duração de cada trajeto é de 40 horas.
