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sexta-feira, 17 maio, 2024

SES não informa servidores sobre exigência da lei eleitoral e tem que ir ao TRE para evitar cortes dos salários

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Pasta informou que não tem estrutura necessária para tantos processos no SEI

Os servidores da Secretaria de Saúde se assustaram com o contracheque do mês de novembro. A informação no rodapé de que era obrigatória a apresentação do comprovante de votação até 28 de novembro para receber o salário pegou muita gente desprevenida e causou confusão. 

“Servidor (a), apresenta a Unidade de Gestão de Pessoas até 28/11 o comprovante de votação, conforme a Lei 4.737, artigo 7”, dizia o rodapé dos contracheques. O artigo citado fala sobre a justificação da ausência de voto e que a prova de que votou ou justificou garante o recebimento de vencimento, remuneração, salário ou proventos de função ou emprego público. 

Dias depois, a assessoria da SES precisou se manifestar e pedir aos superiores que enviassem aos funcionários a informação contrária. “O envio de processos no SEI apenas prejudicará o nosso atendimento as demanda que realmente são importantes”, dizia o recado enviado em grupos de WhatsApp.

A Subsecretaria de Gestão de Pessoas (SUGEP) enviou ofício ao Tribuna Regional Eleitoral do DF (TRE-DF) pedindo um levantamento sobre quem não votou e, somente após receber as informações, tomará providências necessárias. 

“Informamos que até apreciação do referido ofício não será necessário a entrega de comprovante de votação no setorial de pessoas. Entretanto, caso ocorra o indeferimento do pleito pelo TRE-DF, orientaremos outras ações para o cumprimento da legislação em vigor”, informa a circular. 

“Para punir e perseguir servidores, a Controladoria e a SES são super rápidas, mas são incompetentes para observar o que as leis determinam. A Legislação Eleitoral já previa esse tipo de procedimento por parte dos agentes públicos. Se a SES tivesse dado conhecimento disso antes mesmo do segundo turno, o servidor não teria sido pego de surpresa com essas informações no contracheque”, afirma a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues.

 

Clique aqui e acesse a circular completa

 

 

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