Neste 8 de março, comemoramos uma data emblemática para as mulheres de todo o mundo. Um dia inteiro dedicado ao reconhecimento da importância feminina na sociedade e de homenagens a figuras que fizeram história. Nesse contexto encaixam-se perfeitamente as bravas guerreiras da saúde, que dia após dia lutam contra as adversidades dentro dos hospitais, dando sempre o melhor de si e fazendo o impossível para prestar atendimento aos pacientes mesmo com uma rede sucateada ao longo de décadas.
Dizer que elas são o sexo frágil é um clichê inverossímil. Essas mulheres possuem a força de mil leões e abraçam a profissão como uma mãe que embala seu filho, combatendo com força discriminação e tendo que, por muitas vezes, improvisar soluções para exercer seu trabalho.
E elas lutam em dobro. Jornada de trabalho intensa dentro e fora dos hospitais, pois em casa ainda precisam encontrar forças para ser mãe, esposa e ainda cuidar do lar. Mais uma vez, elas contribuem para o país, procurando educar da melhor forma possível seus filhos, transformando-os em pessoas de bem.
Não é um exagero compará-las a mulheres do mais alto escalão, como Michelle Bachelet, presidente do Chile, Angela Merkel, chanceler alemã há nove anos, Margaret Thatcher, que por 11 anos ocupou um dos cargos mais importantes do Reino Unido – o de primeira-ministra, ou mesmo a própria presidente do nosso país, Dilma Rousseff. Enquanto elas mudaram o mundo, as servidoras mudam, diariamente, a Saúde. A promessa de mudança do Brasil, só será concretizada se passar pelas mulheres.
Não, não é fácil ser uma trabalhadora da saúde, mas em que parte do mundo é moleza ser mulher?
Que Deus abençoe as mulheres do mundo inteiro, mas, especialmente, as do Brasil. Servidora, feliz Dia Internacional da Mulher!
Marli Rodrigues – Presidente do SindSaúde