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sábado, 4 maio, 2024

GDF alega não ter sido notificado para oferecer tratamento contra câncer em 60 dias

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Enquanto isso, 299 pacientes aguardam na fila por radioterapia na rede pública de Saúde

Uma liminar da 21ª Vara de Saúde, expedida na segunda-feira (8) determinou que o Executivo local e Federal providenciem tratamento aos pacientes de câncer em no máximo 60 dias, sob condição de pagamento de indenização aos pacientes no valor de R$ 200 mil para cada, em caso de descumprimento. O governo precisa ainda apresentar em até 15 dias um plano de ação para atender a demanda suprimida — no DF, 290 pessoas aguardam na fila de radioterapia.

O juiz federal substituto da 21ª Vara de Saúde Rolando Valcir Spanholo acata ação civil proposta pelas Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal, afim de que pacientes não precisem recorrer à Justiça para conseguir cuidados médicos.

“A medida da Justiça é muito importante e dá força ao nosso movimento de pressão por maior celeridade nos tratamentos de câncer e em tantos outros que são procrastinados pelo governo, mas infelizmente esta gestão apresenta inúmeros casos de desrespeito à determinações e a tendência é que esta não fuja da regra. Além disso, há ainda um vasto histórico de calote, mais uma vez quem mais sofre é o paciente, que padecerá sem atendimento e tampouco deverá ser indenizado por isso”, critica a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

Em nota, a  Secretaria de Saúde diz que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ainda não foi notificada da decisão da Justiça. A pasta diz ainda que a expectativa é de que a fila para radioterapia na rede pública chegue próximo a zero no primeiro bimestre de 2018 e que os pacientes tenham acesso à radioterapia no prazo de 60 dias.

Segundo a secretaria, há 299 pacientes aguardando por radioterapia na rede pública de Saúde do DF. Em janeiro do ano passado eram mil pacientes.

A Saúde afirma ainda que, em 2017, a rede pública passou a contar com mais vagas para o tratamento no Hospital Universitário de Brasília (HUB), com a instalação de um segundo acelerador linear e outras 150 vagas no Hospital Sírio Libanês.

A realidade de 2017, no entanto, não era tá agradável os pacientes com câncer. Em matéria especial do Portal SindSaúde, mostramos o caso de pacientes que ainda estavam com dificuldades para fazer o tratamento. Uma delas até precisou se deslocar para Goiânia na tentativa de buscar o tratamento e a cura para a doença. Clique aqui e leia matéria completa.

*Da Redação, com informações do portal Metrópoles

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