Empresa responsável cobra mais de meio milhão em dívida e ameaça suspender fornecimento.
Não é novidade nenhuma que o governo tem dificuldade em manter o fornecimento dos serviços de saúde por falta de pagamento. O SindSaúde já denunciou inúmeros serviços que foram cortados ou ameaçados de corte por dívidas e mais um pode ser suspenso na rede pelo mesmo motivo.
A Air Liquide, empresas de gases, tecnologias e serviços para a área industrial e medicinal, notificou a Secretaria de Saúde (SES) no último dia 7 sobre dívida de R$738.600,63. As faturas em atraso datam de novembro de 2016 ao início deste maio e o prazo para pagamento é de 30 dias.
A dívida era ainda maior, mas a Air Liquide alega que embora R$213.440,16 já tenham sido pagos, não será possível manter o serviço sem o restante. Com isso, pacientes que dependem de oxigênio estão em risco.
“Esse é o modus operandi de Rollemberg, onde até o mais básico falta nos hospitais, como oxigênio. É o governo do descaso, que deixa crianças sem atendimento pediátrico, pacientes renais sem hemodiálise, diabéticos sem fita para medir glicose e tantos outros exemplos já denunciados por nós”, lamenta a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.
Procurada, a SES negou alegando os pagamentos estão ocorrendo normalmente e que não há informação de suspensão dos serviços. Entretanto, os documentos obtidos pelo SindSaúde provam o contrário, CLIQUE AQUI para conferir.