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sexta-feira, 26 abril, 2024

Após pressão do sindicato, problemas no HRS começam a ser sanados

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Menos de uma semana após o SindSaúde visitar o bloco materno infantil do Hospital Regional de Sobradinho (HRS) e denunciar irregularidades que estão pondo em risco servidores e pacientes, a Secretaria de Saúde (SES-DF) se posicionou para sanar parte dos problemas. A pasta acaba de assinar contrato com a empresa Dan Engenharia e Consultoria LTDA, que prestará manutenção nos aparelhos de ar condicionado que estão quebrados no setor.

O contrato n°247/2014 da SES-DF prevê que a empresa tem um prazo de execução de serviços de 15 dias corridos a partir de sua assinatura, datada de 21/10/2014. A empresa fornecerá 180 dias de garantia e assistência técnica. A manutenção custará cerca de R$80 mil à secretaria. (Confira o contrato logo abaixo)

“A pressão do SindSaúde foi crucial para que a questão começasse a ser resolvida. Agora aguardamos uma posição sobre os elevadores da unidade que também precisam de reparos”, ponderou Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.

Entenda o caso
Na última sexta-feira (17), a direção do sindicato esteve na regional e constatou diversos problemas acarretados pela falta de ar condicionado na UTI Neonatal. Com o aparelho quebrado há cerca de dois meses, o setor não tem mais recebido novos recém-nascidos e com isso duas unidades de PPP (pré, parto e pós) do Centro Obstétrico (CO) estão sendo utilizadas para atender os bebês que nascem em estado grave. O Centro Cirúrgico da Obstetrícia também padece com a falta de refrigeração.

Para piorar a situação, em setembro houve um surto de Serratia na Unidade de Terapia Intensiva, e apesar de ter sido controlado, é um fator que requer atenção redobrada devido à falta de estrutura no ambiente. O SindSaúde apurou ainda que a situação tem gerado enorme sobrecarga aos trabalhadores do Centro Obstétrico, que trabalham à base de horas extras pois não conseguiram a ampliação de carga horária para 40 horas. “Nos preocupamos com o cruzamento de infecções, porque se os profissionais do CO estão trabalhando de forma improvisada a quebra de protocolo é um risco inerente. A situação não pode seguir dessa forma”, avaliou Marli Rodrigues.

Segundo informações apuradas pelo sindicato, o Bloco Materno Infantil do HRS vem apresentando diversos problemas desde a sua inauguração, em outubro de 2012. Além do ar condicionado, os elevadores também não funcionam direito, o que obriga mães que acabaram de dar a luz a transitarem pelas escadas. Procurado pelo SindSaúde, o diretor da regional, Edival Job Rodrigues,  esclareceu que a questão é burocrática. A empresa responsável pela construção do bloco decretou falência logo após sua inauguração, então a manutenção que deveria ser prestada por ela com garantia de até cinco anos deixou de ser realizada. “É um prejuízo que se arrasta há muito tempo”, disse. De acordo com ele um contrato emergencial está sendo preparado para que o ar condicionado volte a ser reparado com regularidade e os elevadores já passaram por uma avaliação da Novacap.

 

 

 

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