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sexta-feira, 26 abril, 2024

GDF ainda não sabe se terá recursos para pagar reajustes

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

O anúncio sobre o pagamento das pecúnias aos servidores aposentados no ano passado, a partir do mês de junho de 2016, realizado na última quinta-feira (19) pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, trouxe uma notícia não tão boa aos servidores da ativa que aguardam para outubro os reajustes que deveriam ter sido pagos no ano de 2015. Segundo o secretário de Fazenda, João Fleury, não há a garantia de pagamento dos mesmos e, apenas em setembro uma resposta definitiva deverá ser dada.

A provável quebra de acordo poderá gerar uma nova sequência de greves, a exemplo do que foi visto no primeiro ano da atual gestão, quando as paralisações só foram interrompidas por ordem da Justiça, que multou as categorias que estavam paradas.

Segundo o secretário João Fleury, o pagamento das pecúnias só foi possível graças à gestão e o aumento de arrecadação do governo, que durante 2015 aprovou aumento de impostos e até a utilização de recursos da previdência dos servidores. Ainda assim, ele não garante o pagamento dos reajustes.

Mês a mês

De acordo com Fleury, “os recursos serão suficientes para pagar a folha em dia e quando nós chegarmos lá em setembro nós vamos fazer uma avaliação ainda”. “O governo se comprometeu que vai pagá-los, mas a gente tem que avaliar a cada mês. A cada mês eu tenho que saber se tenho como pagar a folha do próximo mês, hoje essa é a nossa preocupação: pagar a folha no dia 5 de junho, referente à folha de maio. Esse é o nosso trabalho: garantir que nós possamos pagar a folha do mês seguinte”, afirmou o secretário de Fazenda.

Apesar da incerteza o chefe da pasta garante que o governo se esforçará para o pagar dos reajustes. “O governo prometeu que iria pagar os reajustes, a partir do mês de outubro, o que quer dizer que vai cair na folha de novembro e de dezembro. É esse o cronograma que estamos trabalhando para garantir”, concluiu.

Máquina de guerra

A mesma incerteza ligou o sinal amarelo no SindSaúde, que promete se mobilizar, como ocorreu em 2015 para pressionar o governo a cumprir a palavra dada as categorias da Saúde e de tantas outras.

“O movimento sindical é uma máquina de guerra bem assessorada, diferente do governador Rodrigo Rollemberg. Ele marcou a data do pagamento dos reajustes e nos chamou para a briga e nós vamos para ela. Ele aumentou os impostos, aumentou a arrecadação e ainda pegou dinheiro emprestado do Iprev (Fundo de Previdência). Se não pagar, o governador estará chamando todas as categorias para a greve”, avisou a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

O aumento da arrecadação, principalmente por conta da captação de ICMS, no primeiro quadrimestre desse ano foi, segundo João Fleury, o que permitiu o anúncio de um cronograma para o pagamento das pecúnias de servidores da Saúde, Educação e de outras categorias. Porém, o governo não apresentou até o momento um prazo para pagar as pecúnias de servidores que se aposentam este ano. 

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