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sexta-feira, 3 maio, 2024

R$10 milhões: mais um certificado de incompetência

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Calamidade e má gestão são marcas do governo Rollemberg. Mesmo assim, GDF gasta milhões com compra de mobília nova enquanto população e servidores agonizam

Não basta perder 6.135 remédios por má gestão. Para completar a pós-graduação em má gestão, o governo Rollemberg determina a sua prioridade para a Saúde: móveis. Gastos desordenados – antes mesmo deles existirem – estão virando marca registrada deste governo. São R$ 10,6 milhões para ir às compras nesta quinta-feira (31/8).

“É preciso uma INTERVENÇÃO no Governo do Distrito Federal. Já que a Justiça continua cega a tantos desmandos, impedindo sanções administrativas, urge a necessidade de uma medida compulsória para estancar os surtos desse governo!”, destaca Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde.

Faltam insumos, equipamentos e profissionais, entre outros. Mas o pregão eletrônico destinado à aquisição de armários, cadeiras, estações de trabalho e mesas foi garantido na Internet. “Todo esse conforto é para quem mesmo? Para pacientes e servidores que não é, porque as condições de trabalho que precisamos estão muito distantes desses móveis. Mas nós sabemos quem será beneficiado”, lembra a sindicalista.

A Pasta (SES-DF) justificou a destinação da verba para a reorganização e expansão da Atenção Primária da Saúde nas novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Pôr do Sol, Sol Nascente e Samambaia, que o GDF promete entregar até o fim do ano. “Além de agravar o quadro atual que é caótico, o reflexo dessa má gestão com as licitações, novos contratos, não aparecem de imediato. Esse legado será nosso e da população”, salienta Marli. As empresas interessadas poderão fazer as propostas virtualmente para o Processo nº 060-001.57/2017.

A Secretaria de Saúde argumentou ainda que o pregão é para melhor atender a população nas unidades primárias (postos de saúde). “Não consegue ao menos resolver os problemas dos hospitais que fazem atendimento de alta complexibilidade, imagina desenvolver uma estratégia de prevenção?!”, retruca a dirigente sindical.

A percepção é de que o estado de emergência é a atual realidade da Saúde, mas Marli Rodrigues teme ainda uma possível piora do sistema público após o fim desse estado. “Se já estava difícil antes, agora deve ficar ainda mais complicado. A Secretaria de Saúde não tem um planejamento, um projeto real para atender a população do DF.”

Marli Rodrigues lembra ainda que, além de não comprar medicamentos e insumos, descumprir a lei, o governo não paga as horas extras e as pecúnias dos aposentados. “Ele quer dar uma cara nova à saúde assim, maquiando com móveis novos!”.

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