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sexta-feira, 26 abril, 2024

Temer enfrenta o povo & Rollemberg faz escola

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Chuva de denúncias no Brasil e na capital do País. Não bastasse o estado de emergência com a implosão da democracia, governador do DF recebeu doações da JBS para eleições 2014

Com informações do G1 e Metrópoles

O presidente Michel Temer insiste como todo o corrupto em ficar no poder, e afirma na tarde desta quinta-feira (18), no Palácio do Planalto, que não renunciará.
“Não temo nenhuma delação, nada tenho a esconder. Nunca autorizei que se utilizasse meu nome”, afirmou.

Mas para completar a enxurrada de corrupção, os respingos já sobre caem no Governo do Distrito Federal (GDF). Em sua mais recente confissão, a JBS, afirma que doou R$ 850 mil à campanha de Rodrigo Rollemberg em 41 transações. A quantia repassada ao governador do DF,em 2014,variam entre R$ 6,54 e R$ 450 mil.

Diante de tantas denúncias e acusações de corrupção, a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, lembra que “A única coisa que mete medo em político é o povo na rua”. (Ulysses Guimarães).

A sindicalista ressalta que o momento é de a população tomar as ruas, não se acovarda diante das pressões políticas e mostrar o poder da democracia. “Ninguém pode governar para apenas 9% da população. Impossível se manter com 85% do povo pedindo renúncia”, destaca.

Marli Rodrigues lembra ainda que esse repasse pulverizado que soma mais de R$ 400 mil a Rollemberg em 41 transações é apenas a ponta do iceberg.

“É comum empresas desse porte fazer doações durante as campanhas, mas não dessa forma tão fracionada. Com certeza tem muita sujeira embaixo desse tapete”, ressalta.

Além das doações da JBS, a campanha de Rollemberg recebeu, em 2014, R$ 1,7 milhão em repasses de três empreiteiras que estão no olho do furacão da Lava Jato: R$ 200 mil da Odebrecht; R$ 500 mil enviados para ele por meio da direção do partido, mas tendo a Andrade Gutierrez como doadora originária; e R$ 1 milhão da Via Engenharia, cujo montante foi pago por meio de transferência eletrônica.

“O momento é mais que grave. Há uma crise institucional, política, econômica e social. “É tudo na conta do povo, principalmente dos trabalhadores e da parcela mais humilde da sociedade”, lembra Marli Rodrigues.

Temer diz não à renúncia

A proposta de renúncia surgiu em menos de 24 horas, após serem divulgadas informações da delação do empresário Joesley Batista, da JBS, a qual implica o presidente Michel Temer (PMDB), que teria dado aval para a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Lava Jato, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que teria pedido para o empresário R$ 2 milhões para a sua defesa na Lava Jato.

As delações já foram homologadas pelo Supremo Tribunal Federal. E no âmbito do STF, o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, autorizou abertura de inquérito para investigar Temer, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O conselho da equipe técnica de Temer era a renúncia. Mas ele sordidamente diz “Exijo investigação plena para o esclarecimento ao povo brasileiro”.

Com a não renúncia de hoje, possivelmente ele terá de enfrentar um processo de cassação – uma vez que é urgente a definição de uma saída, pois já se constatou que a presença de Temer no Palácio do Planalto amplifica essa mancha da corrupção no Brasil e apresenta a miséria para a nação.

“Cada dia de Temer na presidência é um dia a menos na luta pela diminuição das desigualdades sociais – o problema número um do povo brasileiro, ressalta Marli Rodrigues.

Devido a decisão de Fachin, Temer passa formalmente à condição de investigado na Operação Lava Jato. Ainda não há detalhes sobre a decisão.

“No Supremo, mostrarei que não tenho nenhum envolvimento com esses fatos. Não renunciarei, sei o que fiz e sei a correção dos meus atos”, garantiu Temer.

Além disso, tanto os parlamentares da oposição quanto da base aliada passaram a defender a saída de Temer por meio de impeachment.

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