A Fiocruz publicou nesta quinta-feira (8), a nova edição do Boletim do Observatório Covid-19, que demonstra uma melhora nas taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 do Sistema de Único de Saúde (SUS), durante a quarta semana consecutiva. O estudo foi realizado entre 20 de junho e 3 de julho.
Os pesquisadores apontam que, “ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”.
Contudo, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda demonstram uma alta em vários estados, indicando números de casos graves de Covid-19. Os pesquisadores esclarecem que a redução da taxa de mortalidade é devido ao avanço da campanha de vacinação, que priorizou grupos mais vulneráveis.
Rejuvenescimento da pandemia
Desse modo, novos cenários vão surgindo, gerando uma nova mudança de curso para a pandemia em casos de internação e óbitos. Os jovens participam dessa fase de rejuvenescimento da pandemia, trazendo novos desafios para a população que está entre os 30 e 59 anos. O que requer novas abordagens e uma discussão profunda para essa população.
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Ocupação de leitos de UTI
Para a ocupação de leitos de UTI, o boletim apresentou que na maioria dos estados foi notado uma queda substantiva no indicador, com destaque para as mudanças nos quadros de Tocantins (90% para 71%) e Sergipe (88% para 56%), que migraram da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e para fora da zona de alerta, respectivamente.
Vacinação
O estudo destacou ainda que o país vacinou mais de 45% da população adulta com pelo menos uma dose de vacina e cerca de 16% com as duas doses. Para os pesquisadores, é preciso ter mais atenção no Plano Nacional de Imunização para que ele tenha a eficácia adequada, adotando mudanças nas estratégias de comunicação, coordenação e planejamento.
O surgimento de variantes continua sendo uma ameaça para o país, por isso, os pesquisadores reafirmam a importância da vacinação e de manter todos os cuidados de distanciamento e higienização.