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Investindo na corrupção

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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Não bastasse a tentativa de privatizar a Rede Pública de Saúde implantando as OSs (organizações sociais) nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o governo faz mais uma investida de forma rasteira para privatizar o Hospital de Base.

“Não vamos aceitar esse modelo corrupto. Instituto não vai resolver a falta de gestão do Hospital de Base, só irá gerar mais roubalheira. E se conseguirem implantar a cabeça, o corpo é o de menos. Nós repudiamos esse modelo, uma vez que temos a melhor estrutura. Eles deveriam ter vergonha de apresentar uma solução sórdida dessas!”, denuncia presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

Os distritais receberam o projeto na última terça-feira (14), mas já demonstram cautela. Apontaram vários pontos negativos da proposta que precisam ser discutidos em audiências públicas, inclusive com a população e servidores que trabalham na unidade.
“O governador não quer afundar sozinho. Ele pode ter 14 votos, mas todos eles são independentes para pensar e tem compromisso com a população, e no próximo ano serão avaliados por seus eleitores. Tenho certeza que os deputados não vão aprovar mais essa proposta indecente”, afirma Marli Rodrigues.

O deputado Raimundo Ribeiro (PPS) criticou a demora do governador em encaminhar uma proposta para resolver a crise na saúde pública. Para ele, o governador errou ao demorar mais de dois anos para descobrir que o problema é de gestão. Na opinião do parlamentar, a proposta não passa de uma cortina de fumaça para esconder a grave situação da saúde pública. “Nunca se morreu tanto no DF”, condenou.

Já o deputado Chico Vigilante (PT) considera que o modelo proposto não tem nada a ver com o adotado pelo Hospital Sarah, que, segundo ele, recebe recursos diretamente do tesouro nacional, sem passar pelo SUS. Além disso, o distrital destacou que o Sarah funciona de “portas fechadas”, ou seja, oferece um atendimento especializado para poucas pessoas. O deputado disse que não aceita votar o projeto com pressa e defendeu uma ampla discussão para esclarecer vários pontos.

O governo pode começar a temer a uma nova derrota no plenário da Câmara Legislativa, onde viu suas intenções em relação às OSs ruírem.

O deputado Wasny de Roure (PT) também manifestou preocupação com o modelo apresentado e condenou a demora do governador em propor soluções para a crise na saúde. Wasny ponderou que o Estado levou anos para aprimorar o processo de licitação e a contratação por meio de concurso público e que a retirada destes pontos não deve melhorar a gestão do hospital.

O conselho do futuro Instituto Hospital de Base de Brasília (IHBB)  teria recursos próprios que manteriam a estrutura. Os servidores de carreira, por sua vez, poderiam optar por continuar na unidade ou pedir transferência para outras, em regionais diferentes ou próximo a suas residências. Porém, outros servidores não poderiam pedir para integrar o IHBB nem os servidores que saírem poderão pedir para retornar.

“Trata-se de uma agressão ao servidor. Não existe essa opção de trabalhar em outro lugar, pois a maioria está lá há muitos anos”, destaca o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.

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