Responsáveis pela linha de frente contra a Covid-19 no HRAN, 197 profissionais de saúde receberam, nesta quinta-feira (5), homenagem do Iges-DF pelo trabalho e dedicação.
Eles foram responsáveis pelo atendimento a pacientes com o novo coronavírus no HRAN, hospital de referência para o combate à Covid-19 no DF.
A cerimônia aconteceu no jardim do Hospital de Base (HB) e transmitida pelas redes sociais do Governo do Distrito Federal.
Desmobilização de leitos
O evento fez parte do processo de desmobilização de leitos de covid-19, iniciado pela Secretaria de Saúde em outubro. Com a queda de casos, leitos para atendimento à Covid foram desativados ou transformados em leitos para atendimento geral.
Os profissionais receberam certificados em homenagem aos serviços prestados à população do DF ao longo desses sete meses de pandemia.
Dos 197 homenageados, 140 que ainda atuam no Hran e 57 já foram transferidos para outras unidades de saúde.
Contratação
Os médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem foram contratados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) em junho, em caráter temporário, e serão redistribuídos para outras unidades administradas pela instituição.
Eles cumprirão o prazo integral do contrato, que vence em 31 de dezembro deste ano.
“A contratação emergencial que fizemos foi essencial para atender os pacientes do DF e Entorno. Muitos profissionais aqui optaram por estar nessa linha de frente, deixaram suas família para combater a Covid-19. Obrigado a todos pela dedicação”, afirmou o gerente geral do Iges-DF, Venicio Martins do Nascimento.
O chefe de gabinete do Iges-DF, Washington Carlos Ribeiro Soares, emocionado, agradeceu o trabalho de cada um e disse que são “verdadeiros heróis dos pacientes, dos familiares e de todos nós”.
Referência no tratamento da Covid-19
De março até o fim de outubro, o Hran atendeu 56.887 pessoas. A unidade entrou para a história do DF ao registrar a primeira paciente de covid na capital, em 6 de março.
Desde então, 5.132 pessoas precisaram ser internadas na unidade, que se tornou referência no atendimento à pandemia na capital do país.
Do total de internações, 91,5% foram pessoas com suspeita ou confirmadas com a doença respiratória, enquanto 8,5% procuraram a unidade por causa de queimaduras, único serviço que foi mantido além do atendimento a casos de coronavírus.