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sábado, 4 maio, 2024

Paciente do Instituto Hospital de Base precisa comprar material para curativo

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Familiares receberam receituário para compra de cobertura para escaras, item deveria ser disponibilizado pelo hospital

O SindSaúde recebeu uma denúncia de que pacientes do Instituto Hospital de Base recebem receituário para compra de materiais básicos para curativos. A usuária Joana* está internada há 60 dias e seus familiares foram informados da necessidade de comprar curativo para cobertura para feridas.

A paciente deu entrada no Base com suspeita de AVC (Acidente Vascular Cerebral). Está internada após ter saído da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O curativo solicitado em receituário foi ‘Tegaderm Rolo’, que custa entre R$ 60,00 e R$ 800,00, dependendo do tamanho que será necessário.

Normalmente, pacientes que ficam internados por um longo tempo sofrem com escaras, também conhecidas por úlceras de pressão, que correspondem a um tipo especial de lesões da pele. A principal causa de sua formação é a deficiência prolongada na irrigação de sangue, em virtude da pressão externa exercida por um objeto contra uma superfície óssea ou cartilaginosa. Como por exemplo, um grande tempo de internação na mesma posição.

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ALTA MÉDICA

De acordo com os familiares, a informação que receberam é de que o hospital está querendo dar alta para a paciente, mesmo que ela não esteja em condições favoráveis para retornar para casa.  “Estão querendo dar alta para minha tia por causa do valor alto da internação com alimentação por sonda, excesso de curativos, alimentação de acompanhantes”, diz a sobrinha da usuária, que preferiu não se identificar.

“Esta é mais uma prova da farsa que é esse Instituto. Itens essenciais para um hospital são solicitados para os pacientes, sendo que sua disponibilidade é uma obrigação do Estado. Muitos usuários não têm condições de comprar e por isso recorrem ao SUS, o que farão agora? Ficar com as feridas abertas e sem proteção? Uma vergonha que reforça o absurdo das atuais propagandas eleitorais de Rollemberg que mostram um Instituto que não existe”, diz a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

*Nome fictício.

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