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Setembro Amarelo: um mês não é suficiente para falar sobre a vida

O suicídio é um importante problema de saúde pública e deve ser debatido diariamente

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SindSaúde DF
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Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Distrito Federal

Durante o mês de setembro é realizada a campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, sendo o dia 10 desse mês o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. A campanha, celebrada como “Setembro Amarelo”, foi criada no Brasil, em 2015, pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a partir da data mundial. Mas, um mês é suficiente? 

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, cerca de 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente em todo o mundo, e um número ainda maior de indivíduos tenta pôr fim à própria vida. Ser a segunda maior causa de mortes entre jovens na faixa etária de 15 a 29 anos mostra que o tema não é debatido suficientemente.

No ranking dos países com as maiores taxas de suicídios, o Brasil se encontra em oitavo lugar com 12 mil casos anuais e com forte crescimento.  

Segundo a Psicóloga Samita Vaz, há diferentes instâncias em que se deve atuar e entender a prevenção ao suicídio. Para Samita, é importante que haja uma capacitação de diferentes profissionais, não só da saúde, para lidar melhor com pessoas com comportamentos/pensamentos suicidas. “Comportamento suicida é um comportamento complexo, então sua avaliação também também exige um nível de complexidade. Precisamos, enquanto profissionais de saúde, ter isso em mente para não termos falas simplificadoras do sofrimento alheio. Ou até conselhos simples para um sofrimento que é complexo “, destaca.

Sinais 

Ainda de acordo com Samita, os sinais podem ser desde de uma fala aberta sobre vontade de morrer, como também, mudanças de comportamento como isolamento social e outras mudanças a depender de como é essa pessoa. 

“ Quando um profissional perceber que alguém está precisando de ajuda, deve sempre fazer uma pergunta aberta sobre a motivação da pessoa. Algo como: “nesses momentos de tristeza, você tem pensado em morte ou de fazer algo contra você?” Quando abrimos o diálogo para conversar sobre já é um grande passo. Escutar o sofrimento do outro sem julgamento e sem conselhos banais do que a pessoa deve ou não fazer é sempre o primeiro passo”, finaliza. 

Se você precisar, peça ajuda.

Caso queira conversar com alguém e obter suporte emocional, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV).

O Mapa da Saúde Mental fornece uma lista de locais para atendimento voluntário online e presencial em todo país.

Pode Falar é especialmente para jovens e adolescentes, um canal que funciona de forma anônima e gratuita, fornecendo matérias de apoio e serviço.

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